POLÍTICA

Propostas vistas como "milagrosas" marcam a entrevista de Ciro Gomes nesta terça-feira

Publicado em 24/08/2022 às 12:12Atualizado em 18/12/2022 às 14:04
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Seguindo o cronograma de entrevistas com os candidatos à presidência da República mais bem colocados na pesquisa Datafolha, Ciro Gomes (PDT), participou do Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta terça-feira (24).

Já no início da conversa, o candidato deixou claro que pretende "unir" o Brasil. "Eu acho que o Brasil vive hoje a mais grave crise. Se nós tomarmos em atenção os números do desemprego, da fome. Fome, fome, fome. 33 milhões de pessoas estão com fome", alerta.

Em relação à economia, o plano do pedetista é garantir renda mínima de R$1.000 para todas as famílias brasileiras de baixa renda, de forma permanente, alinhando todos os benefícios em um só. "Então eu vou pegar o BPC (Benefício Prestação Continuada), a aposentadoria rural de muitos brasileiros que ainda remanescem, que não contribuíram no passado, o seguro desemprego. E pegar todos os programas de transferência, especialmente o novo Bolsa Família, que é o Auxílio Brasil, transformar em um direito previdenciário, constitucional", conta.

Para a conta fechar, Gomes pretende agregar um tributo sobre grandes fortunas para patrimônios superiores a R$20 milhões."Só 58 mil brasileiros têm um patrimônio superior a R$ 20 milhões. O que quer dizer o seguinte: que cada super rico no Brasil vai ajudar a financiar com R$ 0,50 apenas de cada R$ 100 da sua fortuna a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha de pobreza. Ou seja, aqueles domicílios que as pessoas ganham R$ 417,00 ou menos por cabeça, por mês", esclarece.

Gomes ainda fez duras críticas ao Centrão e falou sobre a falta de aliança no PDT. "Eu pretendo mudar também o governo, modelo de governança política. Pedindo às pessoas para pensarem juntos, juntas comigo", criticando líderes anteriores, como Collor, Fernando Henrique e Lula.

O candidato ainda falou sobre ter vontade de adotar plebiscitos para as principais decisões do país. Questionado sobre líderes populistas usarem a ferramenta como um instrumento para esvaziar o Congresso, e consequentemente, criar crises institucionais graves, Ciro alega que é uma tentativa de "libertar o Brasil de uma crise que corrompeu organicamente a Presidência da República".

Questionado sobre reeleição, Ciro afirma que se for eleito, não concorrerá novamente. No final da entrevista, o candidato ainda falou sobre uma de suas propostas, chamada de Lei Antiganância. "Eu quero colocar uma lei em vigor no Brasil que eu conheço na Inglaterra, que é assim: todo mundo do crédito pessoal, do cartão de crédito, do cheque especial etc, ao pagar duas vezes a dívida que tem, fica quitado por lei", explicou.

Termos, utilizados pelo pedetista, como "movimento abolicionista" e "eu vou energizar o Brasil". Tais dizeres foram bastante repercutidos nas redes sociais, em forma de memes. De acordo com os comentários dos internautas, a forma como Ciro via o Brasil era irreal e utópica.

 

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