CENÁRIO ELEITORAL

PSD de Minas sinaliza apoio ao sucessor de Zema e descarta disputar Executivo ou Senado

Publicado em 12/07/2025 às 10:05Atualizado em 12/07/2025 às 11:50
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O cenário para a eleição ao governo de Minas em 2026 se mostra um dos mais desafiadores na organização das forças políticas locais. Há, inclusive, expectativa de que o segundo turno seja disputado por dois nomes ligados à direita. O PSD de Minas Gerais deve apoiar o candidato indicado por Romeu Zema ao governo do Estado em 2026 e não pretende disputar cargos na chapa majoritária. A prioridade da legenda é dar continuidade à atual gestão e fortalecer candidaturas proporcionais, conforme declarou a vice-presidente estadual do partido, Elisa Araújo.

Enquanto o presidente Lula articula a candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) como nome do seu campo político, a direção estadual da legenda, ligada a Gilberto Kassab, já trabalha para manter o alinhamento com o atual governador Romeu Zema (Novo), que deve apoiar a candidatura de seu vice, Mateus Simões.

A prefeita de Uberaba e vice-presidente estadual do PSD, Elisa Araújo, afirmou que o partido ainda não definiu um nome próprio, mas tem como prioridade dar continuidade ao projeto político liderado por Zema. Apesar de Mateus Simões ainda não ter boa pontuação nas pesquisas, Elisa acredita que ele poderá ganhar visibilidade a partir de abril, quando deve assumir o comando do Estado – já que Zema pretende deixar o cargo para disputar outra função pública. “Seria desleal abandonar o Mateus”, disse Elisa em entrevista à Coluna do Estadão. Questionada sobre a possibilidade de Pacheco deixar o PSD para ser candidato de Lula, ela preferiu não comentar.

De acordo com Elisa, o partido tem colhido percepções do eleitorado mineiro em suas pesquisas internas. Segundo ela, três mensagens principais têm se destacado: o desejo pela continuidade da atual gestão, a simpatia do público pelo senador Cleitinho (PL) – embora haja dúvidas sobre sua prontidão para governar – e o cansaço geral com a polarização política.

Mesmo com Cleitinho liderando os levantamentos de intenção de voto, a vice-presidente do PSD defende que os partidos de direita e centro-direita dialoguem para buscar uma composição mais ampla. Elisa também adiantou que a legenda não pretende reivindicar cargos na chapa majoritária, seja no Executivo, seja no Senado. O foco, segundo ela, é consolidar candidaturas proporcionais. “O pedido que recebi do Kassab foi para trabalhar na eleição de deputados”, afirmou.

Gilberto Kassab, por sua vez, tem reiterado que as decisões estratégicas sobre a eleição mineira ficarão a cargo do diretório estadual, respeitando as características locais do pleito.

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