POLÍTICA

Reforma eleitoral divide deputados

A reforma eleitoral no país divide a opinião dos deputados federais uberabenses. Para eles, as propostas

Mára Santos
Publicado em 04/09/2009 às 22:28Atualizado em 20/12/2022 às 10:46
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A reforma eleitoral no país divide a opinião dos deputados federais uberabenses. Para eles, as propostas em discussão merecem atenção porque podem corrigir distorções no atual sistema de representação popular.

Entre tantas proposições apresentadas para a reforma, algumas têm provocado reação até mesmo entre os políticos. Além da questão envolvendo restrições à internet durante o período eleitoral, outra proposta que vem dividindo opiniões é referente à proibição ao segundo colocado de assumir o cargo, caso o eleito no pleito tiver o mandato cassado.

O deputado Paulo Piau (PMDB) disse que é contra. “Se o primeiro colocado saiu por algum motivo, o segundo deve assumir. Precisamos evitar esta máquina que é fazer eleição”, enfatizou. O deputado opinou também sobre a questão da restrição de espaço dos partidos nanicos no rádio e na televisão. Piau disse que hoje é assim e está correto. “É conveniente diminuir o número de partidos, pois temos uma infinidade deles, quando deveriam existir no máximo cinco que poderiam abrigar todas as tendências”, explicou.

Já o deputado Aelton Freitas (PR) acredita que a reforma política é um processo importante no avanço do aperfeiçoamento da democracia. “No caso da proposta sobre a proibição ao segundo colocado de assumir a vaga de cassação do vitorioso, acho interessante que os eleitores possam escolher um novo candidato, em caso de o primeiro ter o seu mandato cassado, seria um processo de abrangência da democracia e, como tal, deve ser respeitado.” O parlamentar afirmou que o debate precisa ser amplo, para que vários setores da sociedade sejam ouvidos e haja tempo hábil para correção de qualquer incompatibilidade no projeto. “É importante que o processo da reforma política seja concluído e que o país disponha de mais recursos democráticos para eleger seus representantes”, finalizou Aelton.

Marcos Montes (DEM) também tem a mesma opinião. Para ele, em casos assim, o mais sensato e democrático é dar oportunidade de nova escolha à população, até porque muitas vezes o segundo não expressa o desejo da maioria.

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