POLÍTICA

Secretário faz pronunciamento, não responde a imprensa e diz que Forças têm de se explicar

Gisele Barcelos
Publicado em 13/10/2022 às 21:26Atualizado em 16/12/2022 às 01:10
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Secretário de Defesa Social, Glorivan Bernardes, ladeado pelo Secretário Executivo do Conselho de Segurança, Alexandre Marcelo, e o comandante da Guarda Marcelo Neves, durante pronunciamento, encerrado sem respostas a questionamentos da imprensa. Foto/JC Duran

Na mesma linha, o secretário municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Glorivan Bernardes, fez um pronunciamento à imprensa na tarde de ontem e também considerou que a críticas foram de caráter político.

Sem responder perguntas dos jornalistas, o titular da pasta afirmou que a Prefeitura já estava com a programação do Dia da Criança preparada quando houve a proposta de incluir as forças de segurança no evento. Segundo ele, o objetivo da participação das corporações era apenas buscar uma aproximação com as pessoas. “O propósito nunca foi de alguma maneira fazer apologia ao uso de armas ou incentivar o uso de armas”, disse.

Além disso, o secretário ressaltou que a prefeita deu a diretriz para que não houvesse exibição de armas de fogo no evento e a orientação não foi acatada por todas as instituições presentes na programação. “Se houve algum problema de comunicação ou se essa informação não chegou a A ou B, compete a A ou B prestar tais esclarecimentos", acrescentou.

Entretanto, Glorivan também ponderou que as forças de segurança tem autonomia para tomada de decisão e devem agora também responder aos questionamentos. “A nossa prefeita ficou preocupada desde o início da preparação desse evento que não houvesse exposição de armas de fogo. Cada instituição, de acordo com a sua autonomia e com a sua prerrogativa, deve ser procurada para prestar os esclarecimentos que ainda existam”, contestou.

Houve tentativas da imprensa de fazer perguntas sobre o caso, mas Glorivan ignorou os pedidos e se retirou do anfiteatro do Centro Administrativo. “Acredito que perguntas não seriam endereçadas ao município, sim aos parceiros que participaram desse evento”, disse, encerrando o pronunciamento.

Tanto a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) quanto a Polícia Militar emitiram notas oficiais sobre o caso, porém nenhuma das corporações esclareceu se houve realmente uma orientação da Prefeitura para que as armas de fogo não fossem expostas no evento infantil. Apenas foi informado que os equipamentos estavam descarregados, sem oferecer qualquer risco às crianças e familiares presentes.

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