Trabalho político para a campanha a governador já é preparação para eleições municipais de 2012
Trabalho político para a campanha a governador já é preparação para eleições municipais de 2012. Análise é do prefeito licenciado Anderson Adauto (PMDB), que ainda prefere não entrar em detalhes sobre os nomes a serem colocados pelo governo no processo de sucessão.
Questionado sobre qual será o indicado para a sucessão municipal, AA confirma existirem projetos em torno de João Franco e Karim Abud Mauad (PR), mas argumenta que a decisão não se prende apenas aos dois. Ele cita o presidente da Cohagra, Samir Cecílio (PR), e os secretários Rodrigo Mateus (PMDB) e José Eduardo Rodrigues da Cunha – Zé da Égua (PR) – como excelentes opções, assim como qualquer integrante do primeiro escalão da PMU.
O prefeito, no entanto, descarta especulações em torno de José Luiz Alves (PSL), independente do resultado das eleições. De acordo com Anderson, o escudeiro tem potencial de conseguir vaga na Assembleia Legislativa e não abandonaria o mandato de deputado estadual. “Não quero excluir ninguém. Mas acredito que o Zé dessa vez vai. Ele está bem dentro e fora de Uberaba, deve ter algo em torno do dobro de votos que teve na vez eleição anterior”, salienta.
Fugindo de avaliar o potencial dos aliados, Anderson afirma que o momento é surgirem nomes no páreo. Porém, só a partir de maio do ano que vem haverá uma análise objetiva dos possíveis candidatos. Segundo o prefeito, dificilmente o processo de sucessão será pacífico, como ocorreu no PT.
Ele admite que existe o risco de facções, como ocorreu em 2008, quando o PP acabou deixando a base aliada. “Acho que o grupo está maduro, cada vez mais coeso e mais unido. Prefiro candidato com força de conjunto àquele que está só no nome dele. Até porque não temos ninguém com esse perfil. Então, a força está aí: na capacidade de ser aceito por todos”, sentencia.