Sucessão na presidência do Codau corre em silêncio

Faltam sete dias para a saída de José Luiz Alves (PSL) da presidência do Codau, mas articulações entre os partidos da base aliada para ocupar o posto continuam mornas. A falta de movimentação pode comprovar os rumores em torno da indicação de José Maria Barra, atual coordenador do projeto Água Viva, para assumir o comando da autarquia. Outras soluções caseiras são o diretor de abastecimento, Antônio Coelho de Almeida, e o assessor de projetos estratégicos, Carlos Assis.

O presidente do PT, Fábio Macciotti, relembra o interesse do partido na Secretaria de Meio Ambiente e também revela que a executiva estará reunida na próxima segunda-feira para discutir novas possibilidades de composição no governo. Do encontro, ele afirma que podem surgir propostas para outras áreas, como a presidência do Codau. Segundo o petista, as demandas serão levadas ao prefeito Anderson Adauto após essa discussão interna.

Já o presidente do PSB, Clovis Garcia, também informa que aguarda conversa com AA para tratar da secretaria prometida durante o período eleitoral. De acordo com ele, o Codau seria uma compensação interessante, porém não há intenção de pressionar o governo. “Precisar ser mão dupla. Não ouso pedir”, disse, salientando que se houver sinalização do prefeito um possível nome seria de Irizon Amaral, que já ocupa diretoria no Codau.

No PCdoB, entretanto, nem sequer existe expectativa sobre as vagas abertas no Codau e na Secretaria de Meio Ambiente. Conforme o presidente do partido, Wellington Félix, o Zuzu, a sigla já foi contemplada dentro do perfil de atuação no governo.