A tarifa do transporte coletivo nos bairros rurais terá um reajuste médio de 17,76%. Índice foi aferido em reunião
A tarifa do transporte coletivo nos bairros rurais terá um reajuste médio de 17,76%. Índice foi aferido em reunião ontem pela manhã dos vereadores com representantes das concessionárias e diretores do Departamento de Trânsito e Transporte da Prefeitura. O anúncio de que a majoração pedida pelas empresas poderia chegar a 576%, elevando a passagem de R$ 2,20 para R$ 16 impactou a Câmara de Vereadores, que, inclusive, solicitou a interferência do Ministério Público e Procon. No gabinete do prefeito estiveram os líderes governista e da oposição, respectivamente, Cléber Cabeludo (PMDB) e Itamar Ribeiro (DEM), além do petista José Severino Rosa e assessor de Marcelo Borjão (PMDB). Várias planilhas foram apresentadas, tendo a contraposição dos vereadores de que o reajuste não poderia ultrapassar ao mesmo percentual praticado para as tarifas urbanas. A Prefeitura também apresentou estudo técnico sobre o assunto previamente elaborado. O vereador Cléber Cabeludo disse ter justificado a existência de linhas concorridas, dando compensação às deficitárias, em resposta aos diretores da Líder e Piracicabana. “Já se passaram quatro meses da concessão do reajuste de 16% das linhas urbanas, por isso concordamos com o percentual de 17,76%”, comemorou. Semelhante satisfação demonstrou o democrata Itamar Ribeiro, dizendo que Câmara cumpriu o seu papel na defesa dos direitos da população. Ambos concordaram ter havido vitória contra o reajuste abusivo almejado. Na reunião surgiu a garantia de que as linhas Palestina e Casa Azul serão inseridas ao processo de integração, reduzindo o gasto de R$ 2,20 no segundo deslocamento.