Trabalhadores da Codau também não terão reajuste salarial e nem do tíquete

Assim como o funcionalismo da Prefeitura, trabalhadores da Codau não terão reajuste salarial e aumento do tíquete-alimentação este ano. A categoria pleiteava 10% de incremento nos salários e acréscimo de 15% no tíquete, mas os pedidos foram negados em reunião realizada ontem.

Segundo o presidente do Sindae (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto), Adelair Donizete Ribeiro, não houve sequer perspectiva de uma segunda rodada de negociação para tentar viabilizar ao menos a recomposição da inflação.

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No entanto, o sindicalista informou que apresentou contraproposta para redução da carga horária dos trabalhadores da Codau e aguarda resposta do governo sobre a demanda. “Devido ao plano de carreira, passamos a ter jornada de 8 horas, sendo 40 horas por semana. Colocamos na mesa a volta para o regime de 30 horas semanais e um acordo para ficarmos dois anos sem aumento”, acrescentou.

O líder sindical Ribeiro salientou que o resultado da reunião será apresentado à categoria em assembleia e a deflagração de greve será colocada em pauta para apreciação dos servidores da Codau. A data da reunião ainda não foi confirmada.

Em nota, a Administração Municipal justificou que o Comitê de Gestão Eficiente apontou inviabilidade orçamentária e financeira para atender ao pedido de reajuste da categoria.

No texto, o secretário municipal de Fazenda, Roberto Tosto, ainda argumentou que a negativa de reajuste se deu após a análise detalhada do caixa. “Esta não é uma decisão do presidente da Codau, Rui Ramos, e nem da prefeita Elisa Araújo, mas do Comitê. É o resultado de um estudo. Infelizmente, nós também estamos frustrados por ter que dar essa notícia, mas precisamos manter o equilíbrio nas contas municipais para que os serviços públicos continuem”, declarou.

O Executivo também negou reajuste salarial e aumento no tíquete-alimentação para o funcionalismo geral da Prefeitura. Apenas os educadores conseguiram assegurar a aplicação nos vencimentos do índice de 6,27% referente à revisão do piso nacional do magistério, anunciado pelo governo federal no início do ano.