Governador Romeu Zema (Novo) articula para sair candidato com aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto/Elizabete Guimarães/ALMG/Arquivo)
Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, políticos mineiros que o apoiam publicaram mensagens em defesa do ex-presidente. Agentes da Polícia Federal estiveram na casa onde ele mora, no bairro Jardim Botânico, e na sede do PL, no centro de Brasília, onde Bolsonaro mantém um gabinete como presidente de honra do partido. Bolsonaro também foi proibido de acessar redes sociais, sair de casa no período da noite, e deverá usar tornozeleira eletrônica.
O governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo), afirmou que este foi “mais um ato absurdo de perseguição política a Jair Bolsonaro”. “Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso num processo cheio de abusos e ilegalidades. Não existe democracia quando a Justiça é politizada”, afirmou.
Já o vice-governador e pré-candidato ao governo de Minas, escreveu em uma rede social: “a perseguição política chega hoje a um novo absurdo. A proibição a Jair Bolsonaro de falar com o próprio filho e a censura a suas redes sócias é um novo e sombrio capítulo para o sistema judicial brasileiro”. Simões busca o apoio de Bolsonaro e do PL na sua corrida para o comando do estado no ano que vem. Ele completou manifestando solidariedade a toda à família do ex-presidente. “Seguimos na luta para que a Justiça e a Liberdade voltem a prevalecer no Brasil”, finalizou.
O senador Cleitinho (Republicanos), eleito com o apoio de Bolsonaro em 2022, avaliou que o ex-presidente está sendo alvo da “maior injustiça que existe” e “covardia”.
Fonte: O Tempo