Médico alerta sobre prevenção de dengue e Covid no carnaval
Eliminar focos de água parada e fazer testagem em casos suspeitos estão entre as recomendações do infectologista
Vitor Maluf destaca que água parada e aglomeração de pessoas podem disseminar ainda mais as doenças. (Foto/Divulgação)
Uma das principais doenças que afligem as pessoas e tendem a aumentar a incidência no verão é a dengue. O médico infectologista, cooperado da Unimed Uberaba, Dr. Vitor Maluf, atribui a situação ao tempo chuvoso, sendo que o acúmulo de água parada facilita a transmissão da doença. Ele explica que a cidade tem enfrentado o surgimento de grande quantidade de casos de dengue, devido à existência de criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença.
De acordo com o especialista, a prevenção é eliminar os focos de água parada nas residências. "Dedicar um tempo para avaliar se há locais que podem ser propícios para o desenvolvimento do mosquito e consequente disseminação da doença", acrescenta.
Devido à época de festas, como o carnaval, o Dr. Vitor observa que o acúmulo de pessoas em locais em que há casos, favorece a transmissão da doença, o mesmo ocorre com a Covid. Cita que em tempo de folia, a tendência é haver aglomeração em blocos, camarotes, pistas e a chance é de aumentar a ocorrência de casos.
Como a contaminação ocorre por via respiratória, o infectologista aconselha a quem estiver em dúvida, evitar ficar junto de outras pessoas, fazer a testagem, o diagnóstico e o acompanhamento médico, se possível. “Não é apenas em Uberaba, o aumento de casos de dengue e Covid está ocorrendo em diversas regiões do país”.
Sintomas
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, 39°C a 40°C de início súbito, dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos, dores musculares, náuseas e vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal intensa e contínua e sangramentos de mucosas, como nas gengivas ou nariz.
Já os principais sintomas da Covid incluem dor de cabeça e no corpo, cansaço, tosse, coriza ou nariz entupido, podendo aparecer até 14 dias após o contato com o vírus. Eles podem variar de pessoa para pessoa, podendo ser mais leves, semelhantes a uma gripe, ou mais graves, como dor no peito e falta de ar, principalmente em pessoas mais velhas e/ou possuem doenças crônicas, como diabetes, doenças autoimunes ou câncer, por exemplo.