SAÚDE

Mudanças no clima exigem cuidados com criança

Durante esta época, são observadas com mais frequência importantes mudanças climáticas

Publicado em 28/08/2009 às 11:32Atualizado em 20/12/2022 às 10:53
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Durante esta época, são observadas com mais frequência importantes mudanças climáticas. Dias quentes e noites frias contrastam com tempo seco e chuvas torrenciais. E as crianças sofrem mais que os adultos com os efeitos dessas mudanças bruscas. É nesse momento que se deve ter um maior cuidado com as crianças, que ainda são fracas quando o assunto é uma gripe ou problemas respiratórios. O pediatra Sandro Pena Correa alerta que as primeiras medidas independem da época, mas que devem ser observadas com mais cautela quando ocorrem as mudanças no tempo. Entre esses cuidados está manter a saúde perfeita e com resistência preparada para os agentes prejudiciais à saúde. “Uma boa alimentação nos horários corretos, sempre composta de frutas e verduras, protege muito contra várias doenças. Viver num ambiente saudável, em que não haja pó, que não tenha cheiro, onde ninguém fume, mantendo uma higiene correta, ajuda a estabelecer boa qualidade de vida para as crianças”.   Esta época do ano é o momento em que o organismo sofre mais com os malefícios do ambiente, exatamente pelas mudanças climáticas. Por isso, o pediatra explica que, além dos cuidados com a alimentação, é preciso manter sempre a criança bem agasalhada durante os dias frios e incentivá-la a ingerir bastante líquido. “A hidratação ajuda muito para que as secreções das vias aéreas sejam melhor drenadas. Por isso, é sempre bom deixar a criança bem hidratada, oferecendo bastante água”. Ele destaca que outro fator importante é evitar que a criança tenha contato com pessoas doentes e com produtos que apresentam cheiros em casa, principalmente cigarro. Os cuidados com a casa são igualmente fundamentais: manter sempre limpos os travesseiros, colchões, sofás e tudo que for de pano — locais propícios para a proliferação de ácaros —, a fim de evitar problemas respiratórios mais graves.   Para Sandro, a atividade física nunca é contraindicada para crianças. “Tem que ser realizada, no mínimo, de três a quatro vezes por semana. Se houver oportunidade da prática de um exercício, a opção deve ser, sempre, por uma atividade que a criança tenha afinidade, como futebol, vôlei, caratê, caminhada ou bicicleta. O importante é manter uma atividade física. A caminhada é um exercício saudável para qualquer criança”. O pediatra alerta, porém, que em todos os casos é preciso ter moderação. “É preciso respeitar o limite da criança, saber o momento em que ela precisa parar, porque ela pode não acompanhar o ritmo do adulto”, destaca Sandro Pena.  

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