Atuação do Departamento de Posturas está na mira de uberabenses insatisfeitos, principalmente com a aplicação de multas pelos fiscais. Em contato com a redação do Jornal
Atuação do Departamento de Posturas está na mira de uberabenses insatisfeitos, principalmente com a aplicação de multas pelos fiscais.
Em contato com a redação do Jornal da Manhã, o agropecuarista Roberto Peres Caramori protestou contra o procedimento adotado pelos servidores do departamento após detectarem uma pilha de telhas amontoadas sobre a calçada de sua casa. “Minha calçada tem 40cm, mas as telhas estavam arrumadinhas e empilhadas sobre ela. Não vejo motivos para ser multado”, afirma.
A autuação no valor de R$ 150, recebida há quatro dias, motivou o agropecuarista a pesquisar casos semelhantes encontrados no bairro e, segundo ele, 16 situações do mesmo do mesmo tipo ocorriam apenas no entorno. “Conversei com vizinhos e nenhum deles me confirmou que havia recebido algum tipo de multa. Por isso cheguei até a pensar que estou sofrendo algum tipo de perseguição. Como os fiscais veem a minha calçada, redigem a multa e não se dão ao trabalho nem de me chamar em casa para explicar por que ou por quem estava recebendo a autuação?!”, reclama Roberto, enfatizando que o maior problema da atuação dos fiscais é o fato de que a aplicação das multas não é comunicada aos donos dos imóveis.
De acordo com informações do diretor do Departamento de Posturas, Renato Formiga, é procedimento padrão que as multas aplicadas durante as fiscalizações não sejam comunicadas aos donos dos imóveis ou terrenos autuados. Segundo ele, que sai em defesa dos fiscais, a legislação é cumprida corretamente. “Garanto que não há perseguição. Se os vizinhos ainda não sofreram sanções é porque os fiscais não têm a obrigação de anotar imediatamente tudo o que veem de errado”, afirma.