CIDADE

Ainda sem solução trânsito na avenida Nenê Sabino

O grande fluxo de motos, carros, ônibus e pedestres na avenida Nenê Sabino, região próxima ao Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba (Uniube), tem gerado transtornos

Da Redação
Publicado em 23/10/2009 às 00:20Atualizado em 20/12/2022 às 09:54
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O grande fluxo de motos, carros, ônibus e pedestres na avenida Nenê Sabino, região próxima ao Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba (Uniube), tem gerado transtornos, acidentes e muita discussão. A situação é pior nos horários de pico, às 7h, 12h, 18h e 22h30, na entrada e saída dos estudantes nos turnos de aulas.

Há pelo menos três anos estudam-se mudanças estruturais visando a melhorar a situação. Porém, até hoje nada foi feito. O atropelamento de uma estudante na noite de quarta-feira, que ficou ferida, reavivou a polêmica.

Apesar de uma audiência pública ocorrida no início do ano para discutir o assunto, o secretário de Planejamento, Karim Abud Mauad, afirmou que as negociações para decidir o que será feito só devem ser concluídas nos próximos 45 dias. “As mudanças envolvem negociações com a própria Uniube, uma vez que a universidade pode precisar ceder áreas por conta das obras”. Além disso, Karim disse que a implantação depende mais de boa vontade das partes do que de intervenções físicas. “É preciso haver entendimento por parte de todos, inclusive de nós, alunos, Uniube, polícia e Guarda Municipal”, completou.

A intenção, lembra o secretário, é criar condições para que todos – veículos e pedestres – transitem de forma segura e organizada. Depois de aprovados os projetos, as obras devem demorar pelo menos 180 dias para ficar prontas. “Apesar dos estudos sobre a instalação de passarelas, semáforos e outros redutores de velocidade, é necessário reforçar que trânsito é prioritariamente educação”, ressalta.

Procurado pela reportagem, o prefeito do campus da Uniube, Juarez Delfino, afirmou que até o momento não existe nenhuma negociação sendo feita com a Uniube para melhoria do trânsito externo, já que internamente, segundo ele, a universidade já fez sua parte. “Não há negociação porque não tem projeto. Inclusive, há cerca de três meses encaminhamos uma proposta com o intuito de ajudar. Mas até hoje desconhecemos a opinião do poder público. Nossa intenção é colaborar”, declarou.

Já a auxiliar de atendimento de um depósito de gás localizado em frente da saída da Uniube, onde também existe o terminal de ônibus, Vanessa Flávia Morais, 21 anos, cobrou mais atenção por parte das autoridades. “Eu já presenciei vários acidentes aqui. Se não for construída uma passarela e se todos não respeitarem as leis, pode acontecer algo mais grave”, conclui.

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