O presidente do Codau, Roberto Veludo, afirmou que se empenha ao máximo para atender a todas as ordens de serviço no menor tempo
Entre as reclamações recebidas pela reportagem do Jornal da Manhã sobre os serviços do Codau ontem, atrasos na conclusão de obras por toda a cidade lideram as queixas. A última delas é da rua Limírio Dias de Almeida, no bairro Parque do Mirante, dando conta de que uma intervenção inacabada completa uma semana hoje.
“Começou com um vazamento, na quinta-feira passada (3), mas na sexta eles já vieram aqui e resolveram o problema. Até que não demorou muito para conter o vazamento, mas para tampar o buraco já é outra história”, afirma a dona de casa Lélia Faria de Araújo, moradora da rua.
Segundo ela, as equipes responsáveis pelo atendimento no local fecharam a abertura no asfalto apenas com terra, sem nenhum tipo de cobertura especial. Para a dona-de-casa, esse problema já seria suficiente para causar um transtorno enorme aos vizinhos da obra, já que espalha sujeira e poeira por toda a via, como também dentro das casas. O inconveniente, porém, aumenta em função do trabalho que vem sendo realizado na Leopoldino de Oliveira pelas equipes do projeto Água Viva, pois parte do fluxo de automóveis da avenida foi desviado para a rua onde mora Lélia. “Passam muitos carros e a poeira sobe mesmo! Nem adianta limpar a casa”, reclama.
O presidente do Codau, Roberto Veludo, afirmou que se empenha ao máximo para atender a todas as ordens de serviço no menor tempo possível e executá-las de forma a servir bem à população.
Dados da companhia apontam que, para atender às áreas de água, esgoto, reposição predial, hidrometria, recapeamento, entre outras, estão acumuladas em torno de 12,5 mil ordens de serviço, sendo que, diariamente, 200 servidores integrantes do quadro de manutenção têm 480 atendimentos para realizar, de segunda a sábado.
Sobre o caso da rua Limírio, Roberto informou que o vazamento na tubulação já foi solucionado, mas a recomposição do asfalto deve ser concluída ainda nesta semana. Observou ainda que o problema relatado não se refere às obras de implantação dos interceptores de esgotos na avenida Leopoldino de Oliveira. A rua (perpendicular à Leopoldino) está apenas fechada para acesso à avenida, ou seja, para os motoristas que saem do Parque do Mirante sentido bairro–centro.