Pela segunda vez, a manicure e moradora do bairro Gameleira, Abadia Vieira da Silva, apresenta caso confirmado de dengue. Ela reside nas proximidades do prédio abandonado da antiga indústria de cosméticos Skala, na rua Benevonuto Inácio Silva. “Todo mundo sabe que esse prédio aqui é foco de dengue. Lá embaixo nessa rua tem outras pessoas com suspeita da doença”, afirma. “Ontem um senhor de uma casa aqui perto foi para o hospital, com suspeita de dengue”, conta ela.
Outra residente da rua, Maria Teresa Cristina, que mora do lado da antiga Skala, reclama de ratos, escorpiões, mosquitos e caramujos que infestam o local. “De noite, os ratos saem do prédio e entram aqui em casa”, afirma a moradora. “A gente já ligou várias vezes na Zoonose, mas eles só resolveram aparecer aqui quando fizemos a denúncia no jornal”, afirma Edléia, filha de Maria Teresa.
De acordo com Edléia, um agente da Zoonose, que foi ao local logo após a reportagem do JM entrar em contato, disse que o lixo e os entulhos não poderiam ser retirados, pois precisariam aguardar decisão judicial.
O diretor do Departamento de Controle e Endemias da Zoonose, André Luiz Ribeiro, afirma que as providências já estão sendo tomadas para resolver o problema. Já a assessoria da Prefeitura alerta que o problema da dengue está dentro das casas das pessoas, que não tomam as devidas medidas preventivas.