Embora os comerciantes da rua João Pinheiro tenham enviado abaixo-assinado com mais de 200 nomes à Prefeitura e Câmara dos Vereadores, nem todos os moradores do local estão insatisfeitos com a mudança no sentido da rua.
Para o leitor Sandro César de Oliveira, por exemplo, o fluxo de mão única representou melhoria para o bairro e, especialmente, para o tráfego dos veículos que descem a rua. “E não creio que haja queda no comércio local, como reclamam os comerciantes”, observa.
Segundo ele, o problema, no entanto, é para os transeuntes que sobem a rua, pois as vias de acesso, pela rua Luxemburgo e avenida Maria Machado Santos estão com muitos buracos, barro e trechos, inclusive, sem asfalto. “Infelizmente essa é a principal opção de acesso e isso acaba virando um transtorno, já que o risco de que algum veículo seja estragado é muito grande”, reclama Sandro.
Procurado pela reportagem, o subsecretário municipal de Infraestrutura, Wilson Franco, afirmou que o período chuvoso tem constituído a maior dificuldade ao trabalho das equipes da operação tapa-buracos. Segundo ele, com o início do funcionamento da Usina de Asfalto, a expectativa é a de que as vias sejam recapeadas durante a estiagem.
De acordo com o secretário de Planejamento, Karim Abud Mauad, o abaixo-assinado contendo as assinaturas de comerciantes do bairro pela volta do fluxo duplo na João Pinheiro, ainda não foi encaminhado à Seplan. No entanto, reafirmou que não há intenção de promover nova mudança. “Estamos monitorando junto às famílias do bairro e, até agora, concluímos que a modificação foi benéfica”, afirma.