A gente até poderia perguntar: “Que jogo é esse?”. De fato, a pergunta é correta, mas a resposta fica por conta dos deuses do futebol. A princípio, a partida começou na base da correria, chutões e muitas faltas, isso porque a vontade prevalecia mais do que a técnica.
A primeira oportunidade foi do Inter de Minas, que chegou pelo setor esquerdo, onde o garoto Wendel dava um verdadeiro trabalho para o lateral Igor Nunes e para seus companheiros de zaga que não se entendiam e por pouco não facilitaram para Marcelo marcar: livre cabeceou para fora.
O Nacional tentava dominar o jogo, mas no corpo a corpo não dava conta, era um momento em que trabalhar bola seria a solução. Aos sete minutos de jogo, bola recuada, o zagueiro Pedro Paulo quase faz gol contra. Seis minutos após, Dahora arriscou de fora da área e Ricarte mandou a escanteio. Só que o primeiro gol do Elefante estava por acontecer e foi em uma bola trabalhada pela esquerda, Breninho recebeu limpinha e tirou do goleiro fazendo 1 a 0. O gol aconteceu aos 20 minutos e levantou a torcida, que estava ansiosa e na espera do acontecimento.
Depois do gol, houve troca de ataques e muita disputa pela bola, mas ninguém foi soberano com a “gorduchinha”. Na verdade, Lúcio Vaz sabia que tinha que fazer alguma coisa para ter o domínio da partida.
Os três setores não se encaixavam, com isso as dificuldades iam aparecendo. Já no início da segunda etapa, Kaio Bala bateu cruzado e Dahora não alcançou. Três minutos depois o mesmo, Dahora chutou forte, essa foi por pouco. Aos 17 minutos veio o que ninguém esperava: pênalti contra o Nacional: Negrada chegou junto do atacante Wendew. Marcelo cobrou e deixou tudo igual. Foi aquela ducha fria para os torcedores. Logo após houve uma confusão na área do Nacional, por pouco o Inter não desempata.
Depois dos 20 minutos Lúcio Vaz fez algumas trocas de jogadores e na parte tática. O Nacional cresceu em campo, passou a agredir mais. E, aos 37 minutos, o garoto Gabriel Galinho recebeu na direita, fez a jogada de fundo e cruzou na medida para Brayan, de cabeça fazer o segundo gol alvinegro que seria o da vitória. A torcida foi à loucura. Depois de 7 minutos de acréscimos, ficou selada a vitória do alvinegro. Wendew pelo lado do Inter e Gabriel Galinho pelo Nacional foram os destaques da partida.
Os gols do jogo foram de Breninho e Brayan para o Nacional e Marcelo para o Inter de Minas.
Cartões amarelos: Ricardo Vieira, Douglas, Tales e Luiz Fernando, ambos do Inter de Minas. Pedrão, Cleisson, Lúcio Vaz e João Vitor do Nacional
NACIONAL: João Vitor; Igor Nunes (Keke), Pedrão, Negrada e Lucão (Robson); Rafinha Borges, Gabriel (Brayan), Breninho e Cleisson (João Vitor); Dahora Gabriel Galinho) e Kaio Bala. Técnic Lúcio Vaz.
INTER DE MINAS: Ricarte Afonso; Iago Silva (Tales), Pedro Paulo, Luiz Paim e Douglas (Breno); Luiz Fernando, Paulo Henrique (Patrick); Michel Borges; Wendew, Marcelo e César. Técnic Fabiano Aparecido Braz.
Motiv Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Terceira Rodada.
Local: Estádio Uberabão.
Árbitr Renato Ferreira da Silva.
Assistente 1 – Ricardo Vieira Rodrigues.
Assistente 2 – Matheus Lana Moraes Pacheco.
Quarto árbitr Tatson José Oliveira.
Outros jogos da terceira rodada:
Nacional 2 x 1 Inter de Minas.
Mamoré 4 x 1 Inter de São Gotardo.
Araxá 1 x 0 Coimbra.
Serranense 1 x 1 Paracatu.
O Nacional volta a jogar no próximo sábado, às 15h30 no Fausto Alvim contra o Araxá.