GERAL

Advogado diz que AA acreditava que dinheiro tinha origem lícita

A última defesa ouvida na terça-feira (14) pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do mensalão, foi a do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto

Publicado em 15/08/2012 às 23:44Atualizado em 19/12/2022 às 17:53
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A última defesa ouvida na terça-feira (14) pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do mensalão, foi a do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, que responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Adauto foi ministro entre 2003 e 2004 e, atualmente, é prefeito de Uberaba.

Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Anderson é citado como operador do esquema do mensalão, organizado para comprar o apoio de parlamentares e para saldar dívidas de campanha com dinheiro não contabilizado, o chamado caixa 2. De acordo com o MPF, o ex-ministro recebeu propina do publicitário mineiro Marcos Valério por meio de assessores. Ele também intermediou repasses de recursos para o PTB, segundo o MPF.

Sobre o crime de corrupção, o advogado de defesa de Adauto, Roberto Pagliuso, alegou que o PTB já compunha a base do governo e que nunca intermediou subornos para a legenda votar com o governo. Quanto ao crime de lavagem de dinheiro, o advogado admitiu que o ex-ministro recebeu verba para quitar débitos da campanha de 2002, mas acreditava que o dinheiro tinha origem lícita.

Na sessão de ontem, também foram ouvidos os advogados dos ex-deputados Professor Luizinho (PT-SP), Paulo Rocha (PT-PA) e João Magno (PT-MG), além da defesa de Anita Leocádia Pereira da Costa, ex-assessora parlamentar.

Hoje, os advogados leem as últimas defesas, as dos réus José Luiz Alves, Duda Mendonça e Zilmar Fernandes.

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