Promotoria de Defesa do Meio Ambiente decidiu realizar perícia antes de se posicionar no inquérito
Promotoria de Defesa do Meio Ambiente decidiu realizar perícia antes de se posicionar no inquérito que apura a legalidade e conveniência para construção do Hospital Regional em área vizinha ao cemitério São João Batista. O conteúdo do inquérito seguirá para análise de um engenheiro ou médico sanitarista. A investigação administrativa tem origem em denúncia feita pelo engenheiro João Eurípedes Sabino, alertando para o risco de contaminação das águas por necrochorume do cemitério, bem como pelo ar, através de bactérias. Conforme o titular da promotoria especializada, o risco de contaminação da água está descartado, quando se sabe que não haverá poço no local, ficando o abastecimento por conta do Codau. Questionado ontem sobre o risco de contaminação pelo ar, o promotor Carlos Alberto Valera disse ter mantido contato com a médica infectologia Cristina Hueb, quando a profissional declarou que “bactéria não tem asa”, afastando o risco cogitado. Por outro lado, o representante do Ministério Público entregou à reportagem cópia de documentos como a autorização ambiental de funcionamento do cemitério e ofício da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A Supram informa não haver necessidade de licença ambiental para construção do hospital.