O número de empreendedores individuais (EIs), empresários com faturamento bruto de até R$ 5.000,00 por mês, deve chegar a 4,3 milhões daqui a dois anos (julho/2014). Em 2022, o volume destes empreendedores individuais vai alcançar oito milhões, superando o número total de micro e pequenas empresas, que hoje são maioria no Brasil (5.8 milhões). Esta é uma projeção que teve como base estudo realizado pelo Sebrae Nacional (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa), que acaba de ser divulgado.
Hoje, há cerca de 2,5 milhões de Empreendedores Individuais em todo o Brasil e o número cresceu nos últimos anos em função das oportunidades de negócio e da facilidade de formalização, antes preterida em função da alta carga e do regime tributário distante da realidade dos pequenos e micronegócios. Ainda, de acordo com o estudo, o novo grupo de empresários trabalha em casa em atividades de comércio ou serviços, não têm outra fonte de renda e buscou a formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o CNPJ, e à Nota Fiscal. Eles pretendem faturar mais de R$ 60 mil por ano, o que representará
R$ 258 bilhões apenas em um ano.
Outro fator relevante refere-se à atividade empreendedora crescer, mesmo com o alto nível de emprego, ou seja, abrir um negócio é alternativa, e não questão de sobrevivência. Há, no entanto, um longo caminho para avançar na questão fiscal, onde o papel do Governo precisa ser o de coestimulador da atividade econômica, desonerando e reduzindo a carga tributária para a produção, distribuição e consumo, principalmente na cadeia produtiva de produtos como alimentos e bens de capital, representados pelas máquinas, equipamentos e instrumentos. Veja a página completa na internet: www.fcetm.br no banner.
Prof. Sérgio Martins
sergio.s.martins@terra.com.br