Brasileira está desaparecida há 20 dias em Portugal, e família pede socorro

Francisca Maria Santos, brasileira de 44 anos, está desaparecida há 20 dias em Tabuaço, região de Viseu, em Portugal. A mulher foi vista pela última vez quando saía para descartar lixo próximo à sua residência. O caso, inicialmente reportado à Guarda Nacional Republicana (GNR), agora está sob investigação da Polícia Judiciária portuguesa.

A maranhense vivia em Portugal há aproximadamente quatro anos e trabalhava em um restaurante na região central do país. Segundo informações do Blog Portugal Giro, o desaparecimento ocorreu pouco tempo depois de Francisca ter recebido sua autorização de residência, documento que facilitaria suas viagens entre Portugal e Brasil.

Antônio José, irmão da desaparecida, informou que Francisca mantinha contato diário com a família no Brasil através de chamadas de vídeo, especialmente com a mãe. Segundo ele, a irmã planejava uma viagem ao Maranhão com o namorado após obter a documentação.

"Peço que a polícia encontre a minha irmã, viva ou morta, para poder acalmar o nosso coração. Minha mãe nem tem mais lágrimas para chorar", afirmou José ao Portugal Giro.

De acordo com informações fornecidas pelo irmão, Francisca desapareceu por volta das 22h, quando saiu de pijamas para levar sacos de lixo até a lixeira na rua. A última localização de seu telefone celular indicava proximidade com a lixeira.

"Deixou tudo em casa organizado, arrumado, com luzes ligadas. Até os óculos de leitura... E a última localização do telefone era como se estivesse perto da lixeira", declarou o irmão.

A Polícia Judiciária já ouviu testemunhas, colegas de trabalho e vizinhos da brasileira. O ex-namorado de Francisca foi quem comunicou o desaparecimento às autoridades, conforme relatado por Antônio José.

"Não sabemos com quem estamos lidando", disse José, que buscou apoio nos consulados brasileiros no Porto e em Lisboa para localizar a irmã.

Até o momento, as autoridades portuguesas não esclareceram as circunstâncias do desaparecimento nem há informações sobre o paradeiro da brasileira.

Fonte: O Tempo