Capina química da PMU tem autorização de promotor

Prefeitura retoma capina química como medida preventiva à dengue. Vigilância Sanitária Estadual e Secretaria de Infraestrutura fecharam acordo em reunião com o promotor Carlos Valera. A ação se estenderá por quatro meses. Conforme o superintendente de Serviços Urbanos, João Ricardo Pessoa Vicente, a capina química continuará sendo utilizada porque necessita de menos funcionários. O trabalho manual demandaria cerca de 100 homens, enquanto somente 20 estão sendo utilizados agora.   Com isso, o restante da equipe fica disponível para as ações de combate aos focos do Aedes aegypti, como a limpeza de terrenos particulares e áreas públicas e eliminação de possíveis criadouros do mosquito. De acordo com ele, por solicitação do Departamento de Posturas, já foram percorridos os bairros Morumbi e Jardim Induberaba com a frente de limpeza. João Ricardo explica que a capina química foi realizada em todo o São Benedito e seguiu para o centro e a região do Fabrício e Grande Boa Vista. O trabalho será dividido em duas equipes para ter uma cobertura maior nos quatro meses.   O secretário municipal de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha, o Zé da Égua (PR), informa que continua articulando no Ministério da Agricultura a liberação de produto agrotóxico para utilização da capina em caráter definitivo. “Por enquanto é uma medida emergencial para limpar a cidade, mas capinar de enxada é utopia”, conclui.