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Distribuidores sinalizam aumento no preço do gás

Com a resolução emitida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que torna obrigatório o uso do sidecar...

Publicado em 20/08/2012 às 10:34Atualizado em 19/12/2022 às 17:50
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Com a resolução emitida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que torna obrigatório o uso do sidecar acoplado às motocicletas para a entrega de água e gás, é forte a pressão para aumento no preço do gás de cozinha em função do crescimento dos custos do setor.

De acordo com o comerciante Hélio Roberto Oliveira, o preço do produto pode ficar até 20% mais caro, pois, com o uso do sidecar, alguns gastos, principalmente na manutenção, vão reincidir no preço do gás de cozinha. “Ainda estou fazendo as entregas normais, sem colocar o equipamento, pois fui informado de que temos um prazo para adequação até fevereiro do ano que vem, mas, quando começar a fiscalização, teremos de tomar algumas medidas”, afirma o comerciante.

Hélio explica que elaborou as planilhas e articulou alguns planos de como deverá atuar quando começar a fiscalização. “Não irei mais trabalhar com a moto, pois com o sidecar a manutenção é alta, o pneu gasta mais, além do desconforto para o trabalhador, que tem dificuldade para se equilibrar na moto com o equipamento. Desde já acredito que terei problemas com a mão de obra. A sugestão será fazer as entregas com as caminhonetes, o que vai gerar um gasto maior com combustível”, explica.

Se o empresário deste setor tiver de fazer uma entrega em bairros mais distantes utilizando uma caminhonete, os custos serão altos. Por exemplo, do bairro Valim de Melo ao Gameleira serão gastos dois litros de gasolina, no valor de R$ 6 (ida e volta), percorrendo a distância de 35 quilômetros. Enquanto isso, o máximo a ser gasto no mesmo percurso com moto é R$ 0,70. Além disso, caso aconteça algum problema com o veículo, as despesas serão ainda maiores. Se um motor fundir, por exemplo, o preço cobrado pelo serviço é de R$ 300, mas, se isso acontecer em uma caminhonete, pode chegar a R$ 3 mil. “A manutenção é dez vezes mais cara do que a de uma moto”, afirma.

Além de entregar o produto ao consumidor, que pode chegar a pagar R$ 60 por um botijão de gás que hoje custa R$ 40, Hélio vai disponibilizar a opção aos clientes de buscar o produto na empresa. Neste caso, o gás sairá mais barato, chegando a R$ 38. “Podemos pensar, também, em voltar aos tempos antigos, circulando com um caminhão nos bairros para oferecer o produto. Mas encaro isso como um retrocesso”, enfatiza.

 

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