Empresa inicia produção de carro voador com entregas previstas para 2026

Carros voadores não são mais uma realidade distante. A empresa Alef Aeronautics anunciou que começou a fabricar o primeiro carro voador do mundo, o Alef Model A Ultralight, em sua fábrica no Vale do Silício, na Califórnia. Na última terça-feira (9/12), a companhia confirmou que as primeiras unidades do veículo elétrico devem ser entregues a clientes selecionados no início de 2026, após alguns meses de fabricação.

De acordo com a empresa, o Model A Ultralight é um veículo totalmente elétrico que combina capacidades aéreas e terrestres, permitindo decolagem e pouso verticais sem necessidade de asas, enquanto mantém a legalidade para circular em vias públicas. O desenvolvimento representa a concretização de um projeto iniciado há quase uma década.

A fabricação começou em dezembro, com a conclusão do primeiro modelo prevista para os primeiros meses do próximo ano. Inicialmente, apenas clientes selecionados terão acesso ao carro voador para testes em condições reais antes da produção em massa.

O preço de pré-venda do veículo é de US$ 300 mil, cerca de R$ 1,6 milhão. De acordo com a Alef, já foram recebidas 3,3 mil pré-encomendas, totalizando aproximadamente $1 bilhão em vendas potenciais. O carro oferece autonomia de 407 km  em modo terrestre e 203 km em voo.

"Estamos felizes em informar que a produção do primeiro carro voador começou dentro do cronograma", afirmou o CEO da startup californiana, Jim Dukhovny, em comunicado. "Finalmente conseguimos tirar a produção do chão."

O executivo também destacou que o "Model A" é considerado o "primeiro carro voador verdadeiro", diferenciando-se de outros veículos voadores que são comparados a helicópteros por não terem capacidade de tráfego terrestre.

A empresa busca revolucionar a mobilidade urbana com uma alternativa aos congestionamentos. Após a fase de testes rigorosos em ambientes reais, a Alef planeja iniciar a produção em massa do "Model A", garantindo a segurança e funcionalidade do veículo antes de sua comercialização ampla.

Fonte: O Tempo.