GERAL

Envolvidos na operação Harpia, da Polícia Civil, querem liberdade

Processo de vários volumes com informações sobre a operação que resultou da investigação de um ano pela PC, já foi entregue ao MP

Publicado em 20/07/2012 às 22:08Atualizado em 19/12/2022 às 18:26
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O processo de vários volumes com todas as informações sobre a operação "Harpia", que resultou da investigação de um ano desenvolvida pela Polícia Civil, já foi entregue ao Ministério Público. Durante os cinco dias de audiência na semana passada, os advogados dos mais de 20 envolvidos pediram que os acusados presos ganhem a liberdade.

Os pedidos serão analisados individualmente, levando-se em consideração a situação de cada réu pelo promotor criminal responsável pelo caso, Eduardo Pimentel, que deve se manifestar em breve. “O processo sigiloso foi remetido ao Ministério Público para que seja emitido um parecer acerca dos pedidos formulados pelos advogados dos réus na audiência realizada semana passada. Esse pedido basicamente se circunscreve à liberdade provisória dos acusados, a fim de que eles possam ser colocados em liberdade e aguardar o desfecho do processo nessa condição. O Ministério Público vai examinar todos os pedidos, dando um parecer, e em seguida para que o juiz decida, para, num passo adiante, seguirmos para as alegações finais tanto da acusação quanto da defesa, e posterior sentença”, revela.

Perguntado se realmente era necessária toda aquela estrutura de segurança destinada ao deslocamento dos acusados da Penitenciária Aluízio Ignácio de Oliveira ao Fórum Melo Viana, o promotor Pimentel diz que esta foi uma decisão necessária. “Em primeiro lugar, é preciso entender que a presença dos réus na audiência é um direito deles. Têm o direito de acompanhar todas as audiências e os depoimentos das testemunhas tanto de acusação quanto de defesa”, frisa, ressaltando que não há possibilidade de se cercear esse direito.

O promotor destaca que o aparato foi uma decisão conjunta, não foi uma decisão tomada somente pelo Ministério Público, pelo Judiciário ou pela Polícia. “Houve uma reunião e deliberou-se pelo conjunto de medidas de segurança, não apenas das pessoas envolvidas na audiência, mas de todas aquelas pessoas que passam pelo Fórum. Até porque era uma audiência em que se tinha grande número de réus, além de grande número de advogados, agentes penitenciários envolvidos na escolta desses réus. E há necessidade de se providenciar medidas para que todos, direta ou indiretamente envolvidos no caso, tenham segurança”, afirma.

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