O vereador Tony Carlos (PMDB) está otimista que até o fim desta semana haja uma solução para o imbróglio que se transformou o registro de candidaturas do partido, tanto à corrida a Prefeitura quanto à Câmara. Mesmo ante a um novo indeferimento do pedido do candidato, ele entende que com a anulação das duas convenções realizadas em junho, conforme deliberação da Executiva Nacional, é questão de tempo para que a ação que corre no Tribunal de Justiça de Minas Gerais se torne nula.
Isto porque, segundo Tony, perde-se o objeto do processo, que é contestar a intervenção e os atos dela decorrentes, inclusive o que homologou os nomes de Paulo Piau para prefeito e de seis candidatos a vereador. Ele ainda pondera que a legislação permite que os partidos substituam os nomes aprovados em assembleia de filiados, até o dia 13. “Nós fomos substituídos por nós mesmos”, destacou o peemedebista. Já seu correligionário, Cléber Cabeludo, diz esperar por um desfecho o mais rápido possível. Para ele, a comunidade já está cansada da novela e ainda não sabe se o PMDB terá candidatos.
“Nunca vi nada dessa forma. A população é que quer escolher os candidatos e não a Justiça”, desabafa o líder governista na Câmara, para quem o “povo até que gosta quando tem disputa de político, mas, quando prolonga, vêm os pontos negativos”. Cléber, que não esconde a intranquilidade, ainda observa que outro complicador é não saber o que dizer às pessoas se o partido irá ou não às urnas.