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Indefinição política frustra setor gráfico

A menos de dois meses das eleições e a poucos dias do início da propaganda gratuita de candidatos, o mercado...

Publicado em 18/08/2012 às 11:08Atualizado em 19/12/2022 às 17:51
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A menos de dois meses das eleições e a poucos dias do início da propaganda gratuita de candidatos, o mercado eleitoral ainda está frio e economicamente estável em nossa cidade. Para alguns, a procura foi tão baixa que, diante da expectativa de aumento de 30% no movimento, o faturamento não chegou a 10% em relação à última eleição. Várias gráficas da cidade foram procuradas pela reportagem do JM e a maioria não está trabalhando com a confecção de material eleitoral, como santinhos, cartas,  folders, revistas e jornais.

Para Silvana Peres Pinti, gerente de vendas em gráfica, devido às indefinições da atual eleição municipal e a falta de recursos dos candidatos o mercado eleitoral está devagar. “Ainda não começou pra valer. Com relação aos outros anos, está aquém das expectativas. O pessoal da região está com um fluxo maior que Uberaba. Eu estava esperando 30% a mais em movimento e não chegou a 10%. Em uma hora o fulano é candidato, em outra foi impugnado. Está muito confuso e ninguém está investindo. Não está tendo dinheiro pra nada”, contabiliza Silvana.

Proprietário de outra gráfica, Wilson Oliveira da Silva ratifica a reclamação e afirma que os problemas levam o setor gráfico a ter uma menor procura por parte dos candidatos. Segundo o empresário, cidades vizinhas, como Sacramento, São Simão e Campina Verde estão oferecendo mais trabalho do que Uberaba. “Na minha gráfica, o aumento no volume de trabalho nesta época girou em torno de 5% com relação às outras campanhas eleitorais. Vereador tem procurado pouco e há aqueles que estão bancando a campanha. Os que estão dependendo da ajuda de partido político ainda estão devagar. Os partidos estão mais precavidos quanto ao investimento em algum político.

A gente vê que é falta de dinheiro mesmo”, analisa Wilson.

Em outra empresa de impressões, a procura por candidatos aumentou 50% com relação à semana passada, segundo o proprietário Bruno Nakamura Vieira. A empresa trabalha com adesivos para parachoque e lateral dos carros, painéis de 3 metros (para colocar em residências) e perfurados (adesivos usados no vidro traseiro do veículo) e placas de ruas. “Eu esperava pelo aumento de 40%, mas ainda falta entre 20% e 30%. O pessoal está anunciando a crise e o financiador está segurando o dinheiro. O candidato depende muito de doação”.

Para driblar a situação, este ano a empresa está apresentando uma novidade para a campanha: o clone, uma foto do candidato aplicada direto na placa de PVC, em tamanho real.

 

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