O relatório “Education at a Glance 2012”, divulgado recentemente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que a correlação entre o diploma universitário e emprego continua alta no Brasil. De acordo com Dionir Oliveira Andrade, diretora geral em instituição de ensino da cidade, esta relação é muito válida. “Quanto mais a pessoa ascende no grau de escolarização, mais destaque ela consegue perante o empregador. Não precisa ser considerado sempre o Ensino Superior. O importante é que a pessoa cresça do Ensino Fundamental para o Médio, do Médio para o Superior e do Superior para a Pós-Graduação”, acrescenta Dionir.
Ela destaca que esta questão é sempre avaliada no Brasil e fortemente aplicada no exterior. Quanto mais escolarização, mais oportunidade no mercado de trabalho e, consequentemente, melhor remuneração. A diretora afirma que o país ainda está muito abaixo do que precisa. “O próprio governo vem facilitando o acesso à universidade, seja por meio do programa Universidade para Todos, seja pela redução das regras e dificuldades para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e a expansão das universidades públicas com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Temos um grande contingente de jovens de 18 a 30 anos que poderiam estar no Ensino Superior e que não conseguem”, lamenta a educadora.
Para Dionir, ainda há muita coisa que pode ser feita, tanto nas instituições públicas como nas privadas, para favorecer o acesso ao Ensino Superior, pois em torno de 85% dos jovens estão fora desta realidade. Hoje existe a educação a distância e cursos de curta duração – cerca de 2 anos.