GERAL

Mais um envolvido na Operação Harpia vai continuar na cadeia

Conforme acórdão publicado no diário eletrônico do tribunal, Fábio César de Jesus é investigado por envolvimento em crimes de tráfico de drogas, inclusive interestadual

Thassiana Macedo
Publicado em 08/05/2012 às 10:09Atualizado em 19/12/2022 às 19:50
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Mais de 30 pessoas foram denunciadas por associação para o tráfico de drogas e vários outros crimes

Mais um envolvido na Operação Harpia da Polícia Civil tem habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Conforme acórdão publicado no diário eletrônico do tribunal, Fábio César de Jesus é investigado por envolvimento em crimes de tráfico de drogas, inclusive interestadual, associação e financiamento do tráfico, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, dentre outros delitos.

De acordo com o acórdão, em 10 de janeiro de 2012, a prisão de Fábio e demais envolvidos foi realizada devido às evidências coletadas ao longo dos diálogos telefônicos gravados com autorização judicial. O Ministério Público de Minas Gerais denunciou Fábio e outras 30 pessoas por associação para o tráfico de drogas e a prisão preventiva foi decretada, sendo posteriormente convertida em prisão temporária e em custódia preventiva à medida que se descobria seu possível envolvimento com outros denunciados. “De igual forma, os dados por ora colhidos sinalizam para o envolvimento de Rodrigo Fernandes Pereira, vulgo Santista, e Fábio César de Jesus, vulgo Morto, com o bando. O primeiro, nas gravações constantes dos autos, aparece como membro do PCC e adquirente de drogas de Pedro Evaristo e Kiones, conforme se extrai dos diálogos. O elemento conhecido por Morto, por sua vez, foi pilhado em conversa amistosa com Pedro Evaristo, sobre uma prensa destinada à embalagem dos tabletes de cocaína. No áudio, ele surge pedindo auxílio na aquisição de drogas para revenda”, revela.

Para os desembargadores da 6ª Câmara Criminal, “diante desse cenário, por enquanto, o acervo indiciário deixa entrever o envolvimento de quase todos os denunciados em organização criminosa seja no financiamento e contabilidade, seja no refino de substâncias entorpecentes e sua comercialização, seja no transporte e distribuição desse produto e, alguns deles, no crime de lavagem de dinheiro”. E considerando como necessária a decisão do juiz que converteu a prisão. Além disso, já responde a processo acusado de roubar quatro veículos de luxo em Uberaba, no fim do ano de 2001.

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