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Mercado de alimentação uberabense registra aumento no faturamento

Com faturamento estimado em R$ 238 bilhões em 2012 – 13% superior ao registrado no ano passado – o mercado de alimentação...

Publicado em 27/08/2012 às 11:31Atualizado em 19/12/2022 às 17:41
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Com faturamento estimado em R$ 238 bilhões em 2012 – 13% superior ao registrado no ano passado – o mercado de alimentação fora do lar deve crescer mais de seis vezes acima do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, previsto para fechar abaixo de 2%. Esta é uma realidade em Uberaba, onde também é possível constatar que o faturamento em alguns restaurantes está ainda maior.

Leonardo Gomes de Oliveira, proprietário de restaurante, já constata 30% de crescimento em relação ao ano passado; esperava 50% e para o próximo mês acredita em um aumento de 70%. “Meu percentual é mais pelas obras de empresas que estão vindo de fora. Aliás, todos os empreendimentos que estão no bairro São Benedito foram beneficiados com os investimentos”, revela.

O empresário diz que o segmento de alimentação é um mercado promissor e vai melhorar mais ainda. Atualmente, segundo ele, o público atendido é de 40% de famílias e de 60% de empresas. Há 15 anos trabalhando no setor, o empresário diz que tem visto uma concorrência desleal acontecer. “No entorno da rodoviária existem 28 restaurantes, sendo que cerca de 20 deles estão trabalhando sem respeitar as regras básicas impostas pela Vigilância Sanitária. Há seis restaurantes que oferecem prato feito, que contam com apenas uma portinha para banheiro feminino e masculino, sem levar em consideração o de  deficientes, que é o que me foi imposto”, revela Leonardo.

Conforme analisa Leonardo, atualmente sai mais barato comer fora do que em casa. Segundo ele, uma família de 4 pessoas gasta aproximadamente R$ 450 reais por mês com alimentação. “Este valor gasto no supermercado não dá para chegar ao final do mês. A marmita (jogo com 5 peças) evita o pagamento de uma empregada, não se perde tempo e não precisa lavar louça. Trata-se daquela família que tem uma hora e meia para almoçar e levar criança na escola, por exemplo”, diz.

O cenário de desaceleração econômica, porém, não impediu que o mercado conhecido como food service (serviço de alimentação) crescesse 11% no primeiro semestre. Para Eduardo Afonso Gonçalves, há 12 anos no ramo de alimentação, o aumento de pessoas que procuram o setor é confirmado, ficando em torno de 10% em seu estabelecimento neste primeiro semestre. “O mercado cresceu bastante. Um dos motivos é que o casal trabalha fora, por exemplo, faz uso de marmita e hoje representa 30% do meu faturamento”, fala.

Eduardo alerta que no ramo de alimentação, assim como ocorre com todo tipo de empreendimento, é preciso conhecer sua área de atuação para trabalhar bem, e que este mercado ainda irá crescer por pelo menos mais cinco anos. “Para qualquer tipo de coisa que ela queira montar, a pessoa tem que saber quem ela vai atender. O pessoal acha que mexer com comida é fazê-la e jogar 100% em cima e você vai ganhar um rio de dinheiro. Na verdade não é assim, pensa que está ganhando dinheiro e está levando prejuízo”, pondera.

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