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Minha Casa, Minha Vida poderá atender parcela maior da população

Publicado em 01/10/2012 às 11:31Atualizado em 19/12/2022 às 17:07
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Governo Dilma prepara mudanças para expandir o foco do programa Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de financiamento habitacional nas capitais chega a R$ 170 mil e pouco atende a classe média, devido ao aumento nos preços dos imóveis. Em Uberaba, são oito mil unidades habitacionais construídas neste ano e cerca de seis mil delas estão na faixa de três a dez salários mínimos. Esses números acabam de ser divulgados pela Caixa Econômica Federal.

De acordo com Nagib Facury, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Uberaba (Sinduscon), esta fatia do mercado estava estagnada. “Este mercado vinha sendo comprometido e, agora, com novos subsídios, irá destravar. Até porque qualquer medida criada para beneficiar o setor é bem-vinda. Este ano, o crescimento do país se deu em função da construção civil. E realmente o setor é a tábua de salvação de qualquer país. O subsídio irá colaborar e abrir um nicho de mercado, além de beneficiar um grande número de pessoas, que até agora não foram contempladas”, comenta.

Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar que podem acessar o programa e os valores financiados. Hoje, só famílias com renda de até R$ 5,4 mil mensais se enquadram no programa, que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e tem juros máximos de 8,16% ao ano.

Nagib acredita que o governo tem feito várias ações para fazer o país crescer em níveis semelhantes aos de 2008-2009 e esta medida não teria cunho eleitoral. Para ele, o programa Minha Casa Minha Vida tem ajudado as pessoas a atingir o objetivo delas. “O que se vê é que, com a alta expressiva no valor dos terrenos, a renda das famílias não estava atingindo os preços praticados, especialmente relacionados de três a dez salários mínimos”, explica.

Outro ponto levantado pelo presidente do Sinduscon diz respeito aos bons índices do setor de construção civil. “Contrariando a todos, acreditávamos que até o fim do ano o Caged ia ser negativo, e ele está positivo”, comemora. O Caged é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho do Governo

Federal. (RM)

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