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Preço do papelão em baixa

O produto que já chegou a ser vendido a R$ 0,40 o quilo, hoje está sendo comercializado nas cooperativas por...

Publicado em 23/07/2012 às 10:06Atualizado em 19/12/2022 às 18:22
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Muitas pessoas têm como fonte de renda a coleta de lixo para a reciclagem. Saem em busca de garrafas, papéis, metais, entre outros. Mas, no caso do papelão, a coleta já não é mais um bom negócio como era há algum tempo. O produto que já chegou a ser vendido a R$ 0,40 o quilo, hoje está sendo comercializado nas cooperativas por apenas R$ 0,24 o quilo.

De acordo com o diretor da Cooperativa dos Recolhedores Autônomos de Resíduos Sólidos de Uberaba (Cooperu), Luís Eugênio Vargas, na verdade, os preços estão baixos em todos os tipos de materiais recicláveis. “Segundo informações que recebemos, esta redução não é por conta da indústria. Na verdade, quem vem reduzindo o valor são os atravessadores, aquelas pessoas que compram o nosso material e repassam para a indústria. Eles intitulam os preços que vão pagar pelos produtos, e é este o valor que repassamos aos catadores. Por exemplo, no início da semana vendemos um caminhão cheio de papelão, pelo preço de R$ 0,22 o quilo”, explica.

Atualmente, o papelão marrom está sendo comercializado a R$ 0,24 o quilo, o colorido fosco está sendo vendido a R$ 0,22 e outro tipo, com aparência de laminado, o preço comercializado é R$ 0,18 o quilo. O papel branco valendo R$ 0,35. Além disso, Luís Eugênio lembra que a cooperativa além de estar ganhando pouco, também tem de pagar ICMS, quando as cargas são levadas para outros Estados.

Melhoria. Em meio a notícias não muito agradáveis, uma notícia provoca esperança. Os catadores de material reciclável poderão ser incluídos entre os segurados especiais da Previdência Social. O projeto de lei que prevê a medida foi aprovado este mês, em caráter terminativo, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Uma vez enquadrado como segurado especial, o catador de material reciclável terá a possibilidade de contribuir apenas com 2,3% de seu faturamento bruto anual.

Para entrar em vigor, no entanto, a matéria terá que ser aprovada pelos deputados, na Câmara, e receber a sanção da presidenta da República, Dilma Rousseff. Pela legislação, a pessoa que trabalha com coleta de lixo está enquadrada pela Previdência Social como contribuinte individual. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), disse que, por volta de 500 mil brasileiros exercem essa atividade, na informalidade.

 

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