EM INVESTIGAÇÃO

Professora coloca molho de pimenta na boca de menino autista e diz que ele merecia

Mãe relata que filho de 9 anos já havia sofrido arranhões e hematomas anteriormente; profissional foi afastada

O Tempo
Publicado em 07/10/2025 às 15:20
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O incidente ocorreu na escola J.C. Nalle em Washington, nos EUA (Foto/Reprodução/MY School DC)

O incidente ocorreu na escola J.C. Nalle em Washington, nos EUA (Foto/Reprodução/MY School DC)

Uma professora auxiliar foi afastada após colocar molho de pimenta na boca de um menino autista de 9 anos, que não se comunica verbalmente. O incidente ocorreu na escola J.C. Nalle, em Washington, nos Estados Unidos. Segundo o boletim de ocorrência, a profissional teria justificado a ação dizendo que "ele merecia". 

A diretora da instituição informou sobre o ocorrido à mãe da criança, Shanice Griggs, que já havia notado arranhões e hematomas no filho desde o início do ano letivo. Dois dias antes do episódio com o molho de pimenta, ela havia se reunido com representantes da escola para discutir essas lesões. "Não estou dizendo que meu filho é perfeito, mas ele não merece isso", declarou Shanice ao jornal Washington Post.

A escola colocou a professora auxiliar em licença administrativa enquanto o caso é investigado. Em comunicado oficial, a direção afirmou que "a segurança e o bem-estar dos alunos continuam sendo prioridade" e informou ter acionado tanto a polícia quanto a agência de serviços infantis e familiares da cidade.

Shanice também formalizou uma queixa junto à equipe CARE, responsável por investigar denúncias de má conduta e discriminação em ambiente escolar.

Os problemas começaram logo após o início do período letivo, quando o menino voltou para casa com arranhões na testa e no lábio. A escola inicialmente sugeriu que os ferimentos poderiam ter ocorrido durante o transporte escolar, mas não havia registros de incidentes no ônibus.

Posteriormente, novos hematomas apareceram nos braços e ombros da criança, levando a mãe a solicitar reuniões frequentes com a equipe escolar para obter explicações. Apesar das promessas de que ele seria monitorado adequadamente, o menino continuou apresentando novos arranhões. "Esse é o lugar onde meu filho deveria estar seguro. Eu devia poder confiar em vocês", desabafou a mãe.

Desde o incidente, David não sofreu novos ferimentos, mas começou a chorar todas as manhãs. Diante da situação, Shanice planeja transferi-lo para outra escola.

Fonte: O Tempo

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