GERAL

Promotor ouve envolvidos no caso dos celulares funcionais da Câmara

Ontem o promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes Júnior, iniciou as oitivas do caso que envolve investigação de suposto uso irregular de celulares

Thassiana Macedo
Publicado em 17/04/2012 às 09:11Atualizado em 19/12/2022 às 20:10
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Vereador José Severino, presidente da Comissão de Ética e relator da CEI da Saúde na Câmara, está entre as testemunhas

Na tarde de ontem o promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes Júnior, iniciou as oitivas do caso que envolve investigação de suposto uso irregular de celulares funcionais na Câmara Municipal de Uberaba. Foram ouvidos o vereador Afrânio Cardoso e o ex-vereador Durval Chagas, e, na condição de testemunhas, os vereadores Itamar Ribeiro, José Severino, Samuel Pereira e Cléber Cabeludo.

Segundo José Carlos Fernandes, as audiências fazem parte do inquérito civil que visa a apurar o uso de telefones celulares funcionais da Câmara por pessoas não autorizadas, e ele é fruto da primeira investigação relacionada a irregularidades nos gastos com manutenção de veículos automotores na Secretaria Municipal de Saúde. “O que nós estamos investigando é exatamente o possível uso irregular de aparelho celular da Câmara por parte do ex-vereador Durval Chagas, telefone este que é vinculado ao gabinete do vereador Afrânio, cujas contas eram pagas com recursos públicos.

Nós vamos analisar esses depoimentos e toda a documentação carreada nos autos, já que pedimos uma série de documentos relacionados aos gastos com esse aparelho celular para a Câmara Municipal, que, por sua vez, através da presidência, já prestou todas as informações solicitadas. E agora, para a análise, vamos conjugar todos os elementos de provas que nós temos. Já fizemos o pedido, que foi deferido pelo juiz da 1ª Vara Criminal, para que pudéssemos utilizar as gravações relacionadas a esse telefone que foi objeto de interceptação”, revela.

O promotor espera que até o fim da semana já seja possível apresentar um posicionamento formal do Ministério Público quanto às medidas que devem ser adotadas em relação a esta situação.

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