Promotora de Defesa em Saúde realizou reunião envolvendo representantes do Município e do Estado para minimizar risco em pacientes
Enquanto não se chega a uma solução definitiva para o problema do desabastecimento das tiras reagentes para controle do diabetes, a promotora de Defesa em Saúde, Cláudia Alfredo Marques Carvalho, realizou reunião envolvendo representantes do Município e do Estado para minimizar o risco do desenvolvimento de complicações em pacientes que não têm condições de comprar o insumo.
Com a falta, diabéticos com recursos têm sido obrigados a comprar o insumo, enquanto quem não tem condições financeiras permanece à mercê da situação. Hoje, pacote com 50 fitas reagentes custa em torno de R$100. Ou seja, o gasto de família com criança de dois anos portadora de diabetes tipo 1, que necessita de cerca de 270 fitas por mês, noticiado pelo JM há algumas semanas, chegaria a R$540 mensais.
Segundo Rosária Nair da Silva Lima, gerente da UBS Eurico Vilela, o Estado não fornece fitas reagentes ao Município há pelo menos dois meses e há três vinha entregando quantidade menor.
O diretor da Casa dos Diabéticos, Aurélio Luiz da Costa Júnior, reclama que pacientes com diabetes tipo 1 têm dificuldade para medir a glicose nas unidade. Por isso, ele pediu que o Município arcasse com a compra emergencial de uma quantidade mínima de fitas para aliviar a necessidade dos pacientes. Em resposta, o secretário Municipal de Saúde, Valdemar Hial, concordou em facilitar o fornecimento de receitas médicas aos pacientes, mas informou não haver possibilidade de compras. “O Município de Uberaba não tem verba orçamentária e porque as receitas municipais já estão comprometidas com as obrigações próprias do município”, afirmou Hial.