O ofício aponta que a transferência provisória dos estudantes da Escola Uberaba para outro prédio é uma medida necessária para a segurança
De acordo com o vereador Tulio Micheli, a Escola Castelo Branco atualmente possui apenas 5 salas em uso, com volume máximo de 290 alunos (Foto/reprodução)
Após interdição parcial do prédio antigo da Escola Municipal Uberaba, ofício encaminhado à Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais solicita a liberação de salas na Escola Estadual Castelo Branco para abrigar os alunos da unidade.
Autor do documento, o vereador Tulio Micheli (PSDB) posicionou que a escola estadual tem 20 salas que não estão em uso e o espaço poderia ser cedido para atender os alunos da rede municipal enquanto a estrutura da Escola Uberaba é recuperada. “A Escola Estadual Marechal Humberto de
Alencar Castelo Branco atualmente possui apenas cinco salas em uso, com volume máximo de 290 alunos”.
O ofício endereçado ao secretário estadual de Educação, Igor Alvarenga, aponta que a transferência provisória de todos os estudantes da unidade municipal para outro prédio é uma medida necessária para a segurança. “Está havendo dificuldades para providenciar o atendimento ao Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, visto que faltam extintores de incêndio e estrutura de acessibilidade. Dessa forma, tendo em vista que a situação prejudica e expõe a risco cerca de 1.300 alunos matriculados na referida escola, sugere-se a cessão das demais salas [na E.E. Castelo Branco] para que se possa acomodar os alunos da Escola Municipal Uberaba, temporariamente”, continua o texto.
Além do documento para análise do governo de Minas, o vereador também apresentou o pedido de transferência temporária dos alunos para o prédio da rede estadual à secretária municipal de Educação, Juliana Petek. Segundo ele, ainda não houve um posicionamento sobre a proposta.
Por enquanto, as aulas continuam sendo realizadas na Escola Municipal Uberaba. Apenas houve o remanejamento dos alunos das salas interditadas para outras, dentro do próprio prédio.
A interdição parcial foi feita diante de risco de desabamento do telhado, após vistoria do Corpo de Bombeiros, na semana passada. A Secretaria de Educação também informou que, no dia 5 de fevereiro, a equipe de Manutenção e Infraestrutura Escolar foi acionada para avaliar a condição do telhado de uma ala e identificou que parte da estrutura de madeira estava comprometida, sem afetar as paredes.
A pasta acrescentou que já planeja a correção estrutural e o início das obras depende de condições climáticas adequadas, pois a edificação é antiga e exige cuidados específicos e, sem a laje, a manutenção só pode ocorrer em período de estiagem.