Cemei Professora Beatriz Faustino de Oliveira (Foto/Google Maps)
Uma educadora que trabalha no Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil) Professora Beatriz Faustino de Oliveira, no bairro Ilha de Marajó, foi agredida enquanto trabalhava. A vítima conversava com uma mãe de aluno quando foi atacada e sofreu golpes com um capacete. Outra educadora que tentou defender a vítima também foi agredida. O caso foi registrado na segunda-feira (29), e testemunha relata que a suspeita pode ter premeditado a ação.
Conforme a vítima, o filho da agressora estuda no Cemei e dava socos nas professoras. A mãe da criança, em data passada, foi alertada sobre o comportamento inadequado do filho e não teria gostado das colocações.
Na segunda-feira (29), a mãe da criança teria entrado no Cemei sem autorização e entrou em atrito verbal com a professora. Em determinado momento, a suspeita investiu contra a professora e a golpeou com um capacete. Após ser agredida, a professora foi levada para Unidade de Pronto Atendimento e foi submetida a exames de imagem devidas fortes dores na cabeça, onde foi golpeada.
A vítima disse estar abalada psicologicamente, revelou que outros professores da referida unidade de ensino estão temerosos que também podem ser agredidos e detalhou que outras situações de insegurança já foram registrados no Cemei. “Já teve caso lá de pai bêbado querendo brigar com professoras, mãe querendo bater na diretora e no outro dia a mesma mãe querendo bater em professora”, pontua.
A professora agredida estava com o rosto inchado e roxo na noite desta segunda-feira.
Ao JM, o marido da suspeita informou que a mãe do aluno foi chamada para uma reunião e não teria invadido a escola.
Em nota, a Semed informou que logo após o ocorrido esteve na unidade. Ainda, a pasta afirma que mantém contato com a equipe escolar para garantir o acompanhamento adequado do caso.
“A Semed reitera o compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos na comunidade escolar e reafirma a importância do diálogo e da busca por soluções pacíficas para resolver eventuais conflitos. A Secretaria informa ainda a professora recebeu cuidados médicos e o suporte necessário da pasta”, finaliza a nota.