Elisa Araújo e Ismar Marão (Foto/Rodrigo Garcia/CMU)
Deixando a presidência da Câmara Municipal a partir de janeiro, o vereador Ismar Marão (PSD) revelou que teria interesse em uma eventual composição para ser candidato a vice da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) na próxima eleição, mas argumentou que o destino político não será definido no ano que vem e também depende dos planos do grupo partidário ao qual pertence.
As especulações em torno do nome para compor a chapa com Elisa se intensificaram desde que se tornou público o rompimento entre a chefe do Executivo e o atual vice-prefeito, Moacyr Lopes (Pode). Devido à nítida aproximação com o governo no último ano, Ismar está entre os cotados para o posto nos bastidores políticos.
Questionado, o vereador acenou de forma positiva com a possibilidade de uma candidatura a vice-prefeito na chapa de Elisa. “Politicamente, seria um degrau a mais na minha vida. Não teria dificuldade e não acho que ser vice é estagnar politicamente. Acho que vice pode construir muito na cidade de Uberaba”, declarou.
No entanto, apesar de reafirmar estar na base aliada do atual governo, Ismar declarou que o futuro político não está definido e o caminho a ser tomado dependerá de conversas com o ministro Marcos Montes e demais representantes do grupo ao qual pertence.
Além disso, o vereador do PSD manifestou que nenhuma decisão ocorrerá de imediato, porque pretende se dedicar em 2023 ao mandato e a outros projetos profissionais. “Quero descansar esse primeiro ano agora. Recebi o convite para ser líder da prefeita na Câmara e falei que não era o meu momento. Quatro anos como presidente do Legislativo é pesado. Por enquanto, meu futuro está indefinido. Vamos dar essa pausa de um ano e, na véspera de 2024, vamos ver de que forma nosso grupo vai caminhar na próxima eleição”, salientou.
Ismar ainda sinalizou que a decisão poderá passar por uma avaliação do desempenho do atual governo. “hoje eu sou parceria da prefeita e declaro todos os instantes. Já disse a ela que precisamos avançar muito esses dois anos. Aí sim a gente vê de que forma vai conduzir [no próximo pleito]”, acrescentou.