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Câmara Municipal de Uberaba (CMU) aprovou o Projeto de Lei (PL) 747/2025, substitutivo ao PL 343/2025, que cria o selo “Empresa Amiga da Juventude”. A proposição prevê o reconhecimento de empresas instaladas na cidade ou com filiais no município que adotem políticas de contratação de adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos.
Autor da matéria, o vereador Diego Rodrigues (PDT), destacou que o objetivo é reconhecer empresas instaladas na cidade ou com filiais no município que demonstrarem responsabilidade social. Conforme o PL, o certificado terá validade de dois anos, podendo ser renovado, desde que a empresa continue atendendo aos critérios estabelecidos na legislação. A intenção é estimular a inclusão dos jovens no mercado de trabalho, especialmente os que enfrentam dificuldades para conseguirem o primeiro emprego.
O parlamentar destacou que a elaboração do projeto contou com o suporte da direção da Fundação de Ensino Técnico Intensivo “Dr. Renê Barsan” (Feti). O pedetista reconheceu a importância da Feti na formação de jovens para o mercado de trabalho.
Diego Rodrigues ressaltou que o programa de aprendizagem proporciona ao jovem a combinação da teoria com a prática, permitindo o aprendizado de uma profissão enquanto contribui para o crescimento da empresa. Além disso, segundo ele, o modelo fortalece a responsabilidade social empresarial e prepara uma força de trabalho mais qualificada e adaptada aos desafios do futuro.
“Esse projeto tem o objetivo de fomentar a contratação de jovens aprendizes, criando oportunidades concretas de formação profissional e inclusão social. Muitos jovens brasileiros, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade, encontram barreiras para ingressarem no mercado de trabalho devido à falta de experiência e qualificação, o que dificulta seu desenvolvimento pessoal e profissional”, justificou o vereador.
O parlamentar defendeu que incentivar a contratação de jovens aprendizes é investir no desenvolvimento sustentável da sociedade, ajudando a reduzir a evasão escolar, a criminalidade e o desemprego juvenil, além de aquecer a economia local.
“É dever do poder público criar mecanismos que favoreçam essa integração, construindo pontes entre a educação, o trabalho e a transformação social”, concluiu.