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Comissão da CNBB também apoia a Arquidiocese pelo Grito dos Excluídos

Marconi Lima
Publicado em 04/09/2025 às 19:50Atualizado em 04/09/2025 às 22:46
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(Foto/Divulgação)

Mais um capítulo da realização do Grito dos Excluídos, programado para o próximo dia 7 de setembro. Em Uberaba, acontecerá na praça da Abadia, com uma pamonhada solidária. Desta vez, mais uma carta de apoio à Arquidiocese local, redigida pela Comissão Episcopal Regional para Ecologia Integral e Mineração da CNBB/Leste (Cerem – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).

O Fórum dos Trabalhadores de Uberaba (FTU) também publicou manifesto em apoio à Arquidiocese de Uberaba, pela realização do Grito dos Excluídos, que acontece a 30 anos e sempre contou com o apoio de movimentos populares em sua organização. Mas, pela primeira vez, sofreu resistência de alguns segmentos da sociedade e de lideranças políticas locais, que se manifestaram com nota de repúdio e publicação de vídeos condenando a participação das organizações participantes.

De acordo com o manifesto do Cerem, o 31º Grito dos Excluídos, cujo tema é “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, trata-se de um gesto profético em harmonia com a mensagem do papa Leão XIV para a X Jornada Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, intitulada “Sementes de Paz e Esperança”.

No texto, a Cerem destaca que O Grito dos Excluídos não é expressão de partidarismo ou ideologia, visto que faz parte da missão evangelizadora da igreja, chamada a se mostrar comprometida e solidária com os pequenos descartados e marginalizados. “Igreja é espaço de esperança, denúncia e anúncio: denúncia das estruturas que geram pobreza, exclusão e destruição da Casa Comum”, destaca a nota.

Segundo a Cerem, a Arquidiocese de Uberaba, ao assumir a missão do 31º Grito dos Excluídos, “torna-se sinal concreto de fidelidade ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja e testemunho de que a luta pela justiça socioambiental é inseparável do cuidado da Criação e da defesa da vida”.

Em mensagens destinadas à rede social da Arquidiocese, muitos internautas chegaram a sugerir que fosse enviada denúncia ao Vaticano e a outras entidades da Igreja Católica, por conta do evento em Uberaba. Pela manifestação da Cerem, o clero local seguiu fielmente o que determinou a Santa Sé, através do papa Leão XIV.

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