Fundação Cultural está retomando a proposta de criação do Museu Nacional da Música Sertaneja, que surgiu no primeiro
Fundação Cultural está retomando a proposta de criação do Museu Nacional da Música Sertaneja, que surgiu no primeiro governo do prefeito Anderson Adauto. Consultoria especializada foi contratada este mês para elaboração de um projeto técnico, visando a captação de recursos no governo federal e também através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Segundo o presidente da Fundação, Rodrigo Mateus de Oliveira, o projeto será desenvolvido por profissional especialista em instalação de museus. A consultoria já esteve em Uberaba para discutir a proposta inicial e deverá retornar em fevereiro, para entregar o anteprojeto do museu ao prefeito. “A consultora trabalha no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e conhece as exigências formais e burocráticas desse tipo de pleito. Queremos fazer um bom projeto. Este é o primeiro passo para a captação de recursos”, completa. Rodrigo explica que ainda não há estimativa do valor total para implantação do Museu da Música Sertaneja. De acordo com ele, o projeto vai depender do local para instalação. Inicialmente, a proposta seria que o museu fosse colocado no antigo galpão da Mojiana, entretanto, o presidente da Fundação explica que a área será destinada para a nova sede do Arquivo Público. Conforme Rodrigo, já existe recurso alocado no Ministério da Cultura, por meio de emenda parlamentar, e a prioridade do espaço foi modificada. A consultoria tem cinco meses, contados a partir de 1º de janeiro, para concluir o projeto do museu. Ao todo, R$ 18 mil serão desembolsados para a prestação de serviço. Além disso, foi contratada empresa para desenvolver a proposta de restauração da sede da Fundação Cultural. Rodrigo explica que o projeto também vai ser utilizado para buscar recursos no governo federal e na Lei de Incentivo à Cultural, que abre edital no segundo semestre. A estimativa é que o serviço custe aproximadamente R$ 3 milhões, sendo R$ 900 mil apenas para o restauro das pinturas do palacete, que será a última etapa. “No futuro, a minha ideia e do prefeito é que o prédio se torne um centro cultural para sediar eventos, palestras e exposições. A ideia seria construir a sede administrativa nos fundos. Seria uma forma de evitar o desgaste natural causado pelo uso diário”, antecipa. A Fundação vai pagar R$ 18 mil à consultoria para apresentar o projeto de restauração do palacete e também de recuperação do telhado do Museu de Arte Decorativa. Esta última obra será executada com recursos próprios da Prefeitura. (GB)