Fiemg muda estatuto novamente e Flávio Roscoe ficará na presidência até 2026

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) aprovou, nesta quinta-feira (5), uma reforma no estatuto que vai estender o mandato da atual diretoria. Com isso, o presidente Flávio Roscoe, que deixaria o comando da entidade em dezembro de 2025, está mantido no cargo até dezembro de 2026. 

A alteração foi aprovada durante assembleia geral do Conselho de Representantes da Fiemg. A decisão revoga uma alteração feita pela própria gestão de Roscoe, que reduziu o mandato para três anos. Agora, a diretoria eleita ficará à frente da federação por quatro anos. A justificativa, segundo nota enviada pela Fiemg à imprensa, é de que “três anos são um período curto para a conclusão dos projetos vigentes”. 

Ainda conforme a entidade, a mudança alinha o período de gestão ao da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e de diversas outras federações. A assembleia teve a participação de representantes de 122 dos 125 sindicatos filiados. A Fiemg argumentou, ainda, que a alteração do estatuto é fruto de um pleito apresentado pelo Conselho Fiscal da entidade. 

Com um mandato até 2026, Roscoe poderia deixar o comando da Fiemg e assumir algum cargo público. No mês passado, durante o Conexão Empresarial, em Belo Horizonte, ele afirmou a empresários e jornalistas que não descarta uma candidatura nas eleições de 2026.

Com a saída da federação, Flávio Roscoe confirmou, em junho, 
que vai indicar Guilherme Silva Costa Abrantes, atual presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de Minas Gerais (Silemg), como seu sucessor no comando da entidade máxima da indústria mineira.

Abrantes atualmente é diretor financeiro da Fiemg e deve liderar a chapa da situação na eleição. A reportagem de O TEMPO tentou contato com Flávio Roscoe, mas os contatos não foram correspondidos até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.