
(Foto/Divulgação)
A futura captação do rio Grande começará operando com vazão inferior à da atual captação do rio Uberaba, que hoje entrega 1.200 litros por segundo. Conforme o presidente da Codau, Rui Ramos, a nova estrutura será entregue, inicialmente, com capacidade de 600 l/s, mas já projetada com uma ampliação para 900 litros por segundo. Apesar da vazão inicial menor, ele avalia que a nova captação será decisiva para fortalecer o abastecimento da cidade.
De acordo com Ramos, todo o sistema foi dimensionado para comportar a expansão sem necessidade de grandes adequações, garantindo economia em etapas futuras. “A escolha desse modelo considerou custo-benefício. É uma obra cara e o estudo contratado demonstrou que o sistema atende plenamente sem necessidade de aumentar tarifa. Pelo contrário: a água do rio Grande exige um tratamento muito mais simples, porque é mais limpa, mais cristalina”, explicou, em entrevista ao Pingo do J.
A Codau reforça que o novo volume não será direcionado para uma região específica. Quando entrar em operação, a água do rio Grande será integrada ao sistema já existente. “As redes são todas interligadas. Fizemos várias adutoras complementares nos últimos dois anos para homogeneizar o fornecimento. Com o rio Grande, haverá ainda mais interligações, garantindo que toda a cidade seja beneficiada”, afirmou Rui.