O gestor do hospital José Carlos pediu ajuda ao promotor Carlos Valera que reverta penas em dinheiro ao hospital
Representantes do Hospital Dr. Hélio Angotti e o vereador Cléber Cabeludo (PMDB) estiveram reunidos com o promotor do Meio Ambiente e Consumidor, Carlos Valera. O gestor do hospital José Carlos de Almeida, o diretor técnico Gabriel Prata Rezende e o assessor jurídico e controlador Ivandir Sebastião Ribeiro convidaram o promotor para fazer parte da Rede de Proteção do Hélio Angotti.
Os representantes apresentaram uma cópia do modelo de gestão do hospital, que tem um gasto mensal de aproximadamente R$ 500 mil com medicamentos, os quais, segundo eles, são considerados prioridade. José Carlos pediu ajuda ao promotor e, quando for possível, que reverta penas em dinheiro ao hospital.
Carlos Valera disse ter ficado honrado com o convite e que sabe da seriedade do trabalho. Ele explicou que no caso da Promotoria do Meio Ambiente a lei determina que os valores das multas sejam revertidos para a área, no caso os fundos municipal e estadual do Meio Ambiente.
Ainda segundo o promotor, a multa indenizatória deve ir para os fundos, enquanto a cominatória (multa devida pelo atraso no cumprimento da obrigação), tem maior flexibilidade, pois não tem característica ambiental. Carlos Valera também orientou os representantes do hospital para que procurem o juiz titular do Juizado Especial Criminal, onde poderá ser possível obter alguma ajuda para o hospital.
O Serviço Único de Saúde (SUS) repassa ao Hélio Angotti uma média de R$ 600 mil/mês, porém o valor não cobre as despesas. De cada R$ 100 gastos, a instituição recebe apenas R$ 65. O vereador Cléber Cabeludo lembrou que 95% dos pacientes são atendidos pelo SUS. Mais de cem cidades, de vários Estados, dependem do Hélio Angotti.