Prefeito Anderson Adauto (PMDB) garante permanência de Valdemar Hial no comando da Secretaria Municipal de Saúde. Após notícia sobre novas especulações em torno da saída de Hial, prefeito concedeu entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã e declarou estar satisfeito com a condução da pasta.
De acordo com AA, não houve embate durante a reunião na terça-feira. Ele especifica que o encontro teve a participação de outros 25 funcionários da secretaria para definir prazos para atendimento na rede pública e outras demandas, mas tudo ocorreu com tranquilidade. “Estou muito satisfeito com o trabalho da Saúde. Consegui chegar onde queria porque o importante é ter médico quando o usuário precisa. Então, foi possível fechar prazos aceitáveis para as consultas e também para os exames. Vamos cumprir. E já vamos dar publicidade a essas decisões”, salienta.
O prefeito informa, por exemplo, que o prazo de até 60 dias para consultas em quatro especialidades: cardiologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Segundo Anderson, o problema é a falta de profissionais para atender nessas áreas. Já as demais especialidades, o limite de espera será de até 30 dias. Ele salienta, porém, que 22% das pessoas não comparecem às consultas médicas e o telemarketing foi acionado para avaliar o motivo da alta taxa de ausência.
Questionado sobre a meta de atender em até duas semanas, AA afirma que não desistiu da proposta anunciada no fim do ano e garante que isso já acontece na rede. Ele defende ainda que os prazos firmados são o extremo. “A equipe está autorizada a contratar profissionais e fazer mutirões para não extrapolar esse tempo”, adianta.
Em relação aos exames, a liberação na rede municipal deverá ser em até um mês, exceto o ultrassom, que será em 48 horas. Os procedimentos de alta complexidade terão prazo de até uma semana para ser realizados.
Além disso, foram tratadas a unificação da coordenação do Samu com a central de ambulâncias para agilizar o atendimento, o programa de visitas médicas a escolas e creches e também o aumento do Programa Saúde da Família (PSF) em 20%.