MINISTÉRIO PÚBLICO

Justiça acata denúncia contra quatro suspeitos no caso dos chips

Acusados de habilitar chips de telefones em nome da prefeita Elisa Araújo vão responder ação por crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e difamação

Gisele Barcelos
Publicado em 27/08/2024 às 20:15Atualizado em 28/08/2024 às 07:43
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O ex-vereador Thiago Mariscal, o diretor da Câmara, Rodolfo Natálio; o ex-candidato a vereador Vinícius Andrade e o empresário Leonardo Pereira Alves são os agora denunciados na Justiça (Foto/Reprodução)

O ex-vereador Thiago Mariscal, o diretor da Câmara, Rodolfo Natálio; o ex-candidato a vereador Vinícius Andrade e o empresário Leonardo Pereira Alves são os agora denunciados na Justiça (Foto/Reprodução)

O ex-vereador Thiago Mariscal, o diretor da Câmara, Rodolfo Natálio; o ex-candidato a vereador Vinícius Andrade e o empresário Leonardo Pereira Alves são os agora denunciados na Justiça (Foto/Reprodução)

O ex-vereador Thiago Mariscal, o diretor da Câmara, Rodolfo Natálio; o ex-candidato a vereador Vinícius Andrade e o empresário Leonardo Pereira Alves são os agora denunciados na Justiça (Foto/Reprodução)

Justiça acolheu denúncia do Ministério Público contra quatro pessoas suspeitas de envolvimento na habilitação de chips telefônicos em nome da prefeita Elisa Araújo. O ex-vereador Thiago Mariscal, o diretor da Câmara, Rodolfo Natálio Araújo; o ex-candidato a vereador Vinícius Andrade Martins e o empresário Leonardo Pereira Alves vão responder a ação por crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e difamação. Os acusados ainda não foram notificados para se manifestar no processo.

Além da citação dos denunciados para apresentarem defesa contra as acusações, a juíza Beatriz Auxiliadora Rezende decidiu fazer o envio de cópia dos autos para a Justiça Eleitoral. “Noticiados fatos com potencial repercussão política, próximos ao pleito em andamento, defiro pedido ministerial de encaminhamento de cópia do feito para a Justiça Eleitoral, para ciência e providências que entender porventura cabíveis”, posicionou.

Na decisão, a magistrada também se manifestou sobre o pedido do Ministério Público para afastamento de Rodolfo do cargo de diretor na Câmara Municipal, mas negou a solicitação da Promotoria. Ela argumentou que a medida só seria autorizada se o desempenho da profissão tivesse vínculo com a atividade potencialmente criminosa, o que não se demonstrou no caso.

Por outro lado, a juíza concedeu a medida protetiva e proibiu os quatro acusados de se aproximarem da prefeita. A ordem judicial é para que eles não fiquem a menos de 300 metros de distância da chefe do Executivo, além de se abster de qualquer forma de comunicação.

De acordo a juíza, é de praxe restringir a interação para evitar situações que coloquem os envolvidos em maior risco. “A existência em si de um processo criminal polarizando partes que nele antagonizam representa um ponto de tensão no relacionamento entre os contendores”, salientou.

Mariscal e Vinícius dizem que se defenderão e provarão a inocência

Alvos da ação ainda aguardam notificação oficial sobre o acolhimento da denúncia, mas já preparam defesa contra as acusações para apresentarem à Justiça. Tanto Thiago Mariscal (PSDB) quanto Vinícius Martins (PSDB) manifestaram à reportagem do Jornal da Manhã que vão provar a inocência na Justiça.

Mariscal declarou que acredita no trabalho das autoridades e posicionou não estar preocupado quanto ao andamento do processo porque não existem elementos que apontem o envolvimento dele na habilitação irregular dos chips de celular em nome da prefeita Elisa Araújo (PSD). “Não posso pagar por atos de terceiros. Já desafiei qualquer pessoa a mostrar no inquérito onde existe qualquer elemento que eu comprei chip, habilitei, utilizei ou tinha ciência ou mandei alguém fazer isso. Que os envolvidos respondam legalmente [...] Não devo absolutamente nada. Quem me acusa que prove”, manifestou.

Já Vinícius afirmou não ter sido surpreendido pelo acolhimento da denúncia pela Justiça, mas ressaltou que o caso ainda não foi julgado e não há uma sentença. “Isso não quer dizer que esteja condenado ou tenha culpa de qualquer coisa. Em breve, vou provar a minha inocência”, declarou, salientando que aguarda a notificação para apresentar defesa das acusações.

A reportagem também tentou contato com Rodolfo Natálio e Leonardo Pereira Alves, mas os dois não foram localizados para se pronunciarem sobre o caso. 

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