Lula anuncia mais um bloco de ministros; saiba quem são

Lula (PT) fez o anúncio no CCBB, em Brasília (DF), local onde funcionou o gabinete de transição de governo (Foto/Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (22) mais um bloco de ministros do seu futuro governo. Entre os nomes, foi anunciado o do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como ministro da Indústria e Comércio. Ele somará as duas funções no futuro governo.

Veja abaixo a lista completa dos futuros ministros anunciados por Lula (em atualização): Relações Institucionais – Alexandre Padilha Secretaria-Geral da Presidência da República – Márcio Macedo Advocacia-Geral da União – Jorge Messias Saúde – Nísia Trindade Educação - Camilo Santana Gestão – Esther Dweck Portos e Aeroportos – Márcio França Tecnologia – Luciana Santos Mulher – Aparecida Gonçalves Desenvolvimento Social – Wellington Dias Cultura – Margareth Menezes Trabalho – Luiz Marinho Igualdade Racial – Anielle Franco Direitos Humanos – Sílvio Almeida Indústria e Comércio - Geraldo Alckmin Controladoria-Geral da União - Vinícius Carvalho

O anúncio foi feito no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília (DF), mesmo local onde funcionou o gabinete de transição de governo. Mais cedo, Lula disse que ainda não escolheu 13 futuros ministros. De acordo com ele, a intenção é finalizar os anúncios até a próxima terça-feira (27). A definição será feita com a presidente nacional da PT, Gleisi Hoffmann.

Os novos anunciados irão se juntar a outros seis nomes que já haviam sido confirmados: Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e José Múcio Monteiro (Defesa). Margareth Menezes (Cultura) havia sido confirmada anteriormente, mas ainda não tinha sido anunciada publicamente por Lula. Segundo Rui Costa, o futuro governo terá 37 ministérios.

O anúncio dos nomes nesta quinta acontece a apenas dez dias da posse presidencial. A demora da divulgação foi alvo de críticas ao petista desde a campanha eleitoral, especialmente no momento em que o governo eleito buscou a aprovação, no Congresso Nacional, de proposta para retirar R$ 168 bilhões do teto de gastos públicos para bancar a retomada do Bolsa Família a R$ 600, com o adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos e outras medidas, na largada da gestão Lula.

Lula tomará posse em 1º de janeiro com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). O roteiro da cerimônia de posse já foi divulgado e inclui, na parte da tarde, um cortejo da Catedral Metropolitana de Brasília até o Congresso Nacional, local em que os dois assinarão o termo de posse e que o presidente eleito fará o primeiro discurso oficial. Depois, haverá o ato no Palácio do Planalto, onde Lula irá subir a rampa e receber a faixa presidencial antes de falar a apoiadores.

Fonte: O Tempo