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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta sexta-feira (2) que tem 80% de seu ministério “na cabeça”, mas só deve começar a anunciar os nomes após a sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 12 de dezembro. O petista concedeu uma entrevista a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde acontecem os trabalhos da transição de governo.
“Tenho 80% do ministério na cabeça. Mas não quero construir um ministério apenas para mim. A base do meu ministério será a base das pastas que eu tinha no meu segundo mandato, com o acréscimo dos povos originários. Mas este ainda não sei se será uma pasta ou uma secretaria ligada à Presidência da República”, disse.
Lula disse que conversou nesta sexta (2) com grupos políticos que o apoiaram durante a campanha e têm representação no Congresso Nacional, e que nos próximos dias, deve se reunir com partidos menores que fazem parte de sua aliança.
“Depois que eu for presidente da República, e diplomado, eu começo a formar meu ministério”, destacou.
Questionado pela imprensa, Lula não quis comentar qual será o perfil de seu ministro da Fazenda e da equipe econômica de seu governo, mas indicou que terá influência sobre as decisões da economia. Também não responder sobre Fernando Haddad, o nome mais cotado para ocupar a pasta.
O petista também confirmou que a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), não será ministra. A decisão foi tomada após uma reunião com parlamentares do partido, na quinta (1). Segundo ele, é importante “não desmontar” o PT após a vitória na eleição.
Fonte: O TEMPO