O levantamento foi realizado entre 20 e 25 de agosto, com 2.035 entrevistados via recrutamento digital (Atlas RDR), margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95% (Foto/Reprodução)
Uma pesquisa da Atlas Intel divulgada nesta sexta-feira (29) mostra um cenário ainda indefinido e polarizado para as eleições de 2026 em Minas Gerais. O levantamento foi realizado entre 20 e 25 de agosto, com 2.035 entrevistados via recrutamento digital (Atlas RDR), margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário testado para governador, Rodrigo Pacheco (PSD) aparece com 32,8% das intenções de voto, seguido de perto por Nikolas Ferreira (PL), com 30,1%. Cleitinho Azevedo (Republicanos) tem 14,1% e Alexandre Kalil (sem partido), 8,3%. Mateus Simões (Novo) marca 5,3% e Aécio Neves (PSDB), 3,5%. Brancos, nulos e indecisos somam 5,4%.
Sem Pacheco e Nikolas, Cleitinho lidera com 39,6%, seguido por Alexandre Silveira (PSD), com 13,6%, Kalil (9,4%) e Simões (8%). Aécio aparece com 6,7% e Tadeuzinho (MDB) com 1,6%.
O estudo também mediu a influência de apoios nacionais: com Lula, Bolsonaro e Zema em cena, Pacheco, apoiado por Lula, lidera com 44,5%, contra 41,4% de Cleitinho com Bolsonaro. Simões, apoiado por Zema, tem 9,9% e Kalil, 8,3%.
Nas simulações de segundo turno, Nikolas venceria Pacheco por 49% a 48%, e Cleitinho também superaria o senador (50% a 46%). Já contra Simões, Pacheco teria vantagem de 46% a 27%.
A pesquisa também avaliou cenários para o Senado, que terá duas vagas em disputa em 2026. No primeiro, Marília Campos (PT) lidera com 18,9%, seguida por Eros Biondini (PL), com 16,8%, e Cristiano Caporezzo (PL), com 12,5%. Em outro recorte, com Romeu Zema (Novo) entre os nomes, o governador aparece na frente com 18,7%, seguido por Reginaldo Lopes (PT), com 12,7%, e Caporezzo, com 11,4%.
A rejeição continua sendo um desafio para nomes tradicionais. Aécio Neves lidera nesse quesito, com 54,4% afirmando que não votariam nele “de jeito nenhum”. Também registram alta rejeição Nikolas Ferreira (45,7%), Cleitinho (37,3%) e Reginaldo Lopes (35,8%).
Entre as principais preocupações do eleitorado mineiro, destacam-se a carga tributária e os impostos elevados (47,4%), seguidos por acesso à saúde (33,1%) e criminalidade (23,5%).