POLÍTICA

PMU aluga a garagem da Transmil para liberar área para HR

Secretário estadual de Saúde, Antônio Jorge Souza (PSDB), pregou união com o governo municipal na solenidade e se colocou como parceiro do prefeito Anderson Adauto (PMDB)

Gisele Barcelos
Publicado em 17/04/2010 às 08:51Atualizado em 20/12/2022 às 07:00
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Harmonia política marcou lançamento, ontem, da pedra fundamental do Hospital Regional. Secretário estadual de Saúde, Antônio Jorge Souza (PSDB), pregou união com o governo municipal na solenidade e se colocou como parceiro do prefeito Anderson Adauto (PMDB) para atender à população de Uberaba.

No discurso, o secretário ressaltou o alto custo para manutenção do HR. A estimativa dele é o valor entre R$ 40 milhões e 50 milhões por ano, ou seja, o mesmo que será gasto inicialmente para construir e equipar o hospital. “O prefeito tem em nós parceiros para que este hospital tenha vida longa e sustentabilidade”, garante.

Antônio Jorge também analisou que a obra atenderá à demanda por leitos na rede pública. Ele reforça que a carência vivenciada em Uberaba é notória e cabe ao Sistema Único de Saúde (SUS) ampliar o serviço oferecido à comunidade. “É uma missão, uma necessidade a favor da população, onde não há partido político nem lado”, disse.

Questionado sobre a polêmica da contaminação por necrochorume na área destinada ao HR, o secretário adotou a mesma linha do governo municipal e descartou problemas. Ele lembrou o caso do Hospital das Clínicas, que está em frente do maior cemitério de São Paulo.

De acordo com Antônio Jorge, mesmo que exista o chorume, o hospital não utilizará água do subsolo porque Uberaba tem água tratada. Além disso, pondera que existem alternativas, como drenar o resíduo. “Se tivesse problemas, a solução técnica seria dada. Eu acho que temos que fincar o pé aqui”, disse, aconselhando que consultoria seja contratada para emitir parecer sobre a questão.

Também levantando a bandeira branca, o prefeito colocou que está comprometido a agilizar as obras do hospital. A meta é antecipar o cronograma de execução em oito meses com a construtora. Em paralelo, ele adianta que também haverá iniciativa rápida para liberar a área onde será construído o prédio. A PMU alugará o local das antigas oficinas da Transmil e transferirá a central de manutenção da frota e outros departamentos. “Já estamos passando a máquina e derrubando tudo no depósito para começar imediatamente as obras”, afirma.

A licitação do hospital ainda está em andamento, mas AA não espera complicações no processo porque o edital foi bastante claro e a análise de documentos das empresas também será criteriosa. O projeto prevê 161 leitos, sendo 40 de Unidade de Tratamento Intensiva (UTI). A entrada de ambulâncias e carros para atendimento de emergência será pela rua Edelweiss Teixeira, evitando o tráfego na entrada do cemitério São João Batista.

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